Economia

Indústria de veículos do Brasil vê produção cair 28,9%

A desaceleração da indústria ocorre desde o ano passado, mas começou a apertar o passo este ano


	Carros: o número de postos de trabalho ocupados pelo setor em fevereiro ficou em 142,3 mil, queda de 1,3 por cento sobre janeiro
 (Thinkstock)

Carros: o número de postos de trabalho ocupados pelo setor em fevereiro ficou em 142,3 mil, queda de 1,3 por cento sobre janeiro (Thinkstock)

DR

Da Redação

Publicado em 5 de março de 2015 às 12h06.

São Paulo - A indústria brasileira de veículos produziu 200,1 mil veículos em fevereiro, uma queda de 2,3 por cento sobre janeiro e recuo de 28,9 por cento na comparação com o mesmo mês de 2014, informou a associação que representa o setor, Anfavea, nesta quinta-feira.

Com o resultado, o setor acumula perda de produção de 22 por cento em relação ao acumulado do primeiro bimestre do ano passado, a 404,9 mil unidades.

A desaceleração da indústria ocorre desde o ano passado, mas começou a apertar o passo este ano, com a retração mais intensa dos consumidores e fim de incentivos tributários concedidos pelo governo e que eram condicionados a compromissos de manutenção de empregos no setor.

O número de postos de trabalho ocupados pelo setor em fevereiro ficou em 142,3 mil, queda de 1,3 por cento sobre janeiro e de 8,8 por cento sobre o mesmo mês de 2014.

No começo da semana, a associação de concessionários de veículos decidiu reduzir fortemente sua projeção para as vendas de carros e comerciais leves neste ano: de queda de 0,5 por cento, para recuo de 10 por cento, a 2,996 milhões de unidades.

A Anfavea manteve no mês passado projeção de estabilidade nas vendas de veículos neste ano e a estimativa de alta de 4,1 por cento na produção.

Acompanhe tudo sobre:AnfaveaAutoindústriaCarrosveiculos-utilitarios

Mais de Economia

Senado aprova PEC que permite municípios parcelarem dívida com o INSS por 25 anos

Comissão do Congresso veta aumento de orçamento do Judiciário por decisão que suspendeu emendas

Senado aprova projeto que flexibiliza pagamento e juros da dívida dos estados

Inflação na Argentina em julho recua para 4%, menor patamar desde 2022

Mais na Exame