Economia

Indústria cresce em metade dos ramos pesquisados em novembro

Principais influências positivas foram de produtos farmoquímicos e farmacêuticos, com expansão de 6,5 por cento

Entre os onze ramos que reduziram a produção em novembro ante outubro, o setor de bebidas (-5,7%) teve o principal impacto negativo (Mood board/Thinkstock)

Entre os onze ramos que reduziram a produção em novembro ante outubro, o setor de bebidas (-5,7%) teve o principal impacto negativo (Mood board/Thinkstock)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 5 de janeiro de 2018 às 10h51.

Rio de Janeiro - A produção industrial cresceu em 12 dos 24 ramos pesquisados na passagem de outubro para novembro, segundo os dados da Pesquisa Industrial Mensal divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

As principais influências positivas foram de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (com expansão de 6,5%, acumulando ganho de 26,6% nos dois últimos meses e eliminando a perda de 18,5% registrada em setembro) e de perfumaria, sabões, produtos de limpeza e de higiene pessoal (com alta de 1,9%, após recuo de 10,3% nos meses de setembro e outubro).

O segmento de metalurgia cresceu 2,2%, mantendo a tendência positiva iniciada em agosto de 2017, período em que acumulou expansão de 7,6%.

O setor de produtos alimentícios teve crescimento de 0,7%, recuperando parte da redução de 5,3% verificada em outubro.

Já a atividade de celulose, papel e produtos de papel teve expansão de 2,3%, o quarto resultado positivo consecutivo, acumulando nesse período avanço de 3,7%.

Entre os onze ramos que reduziram a produção em novembro ante outubro, o setor de bebidas (-5,7%) teve o principal impacto negativo sobre a média global da indústria.

Outras quedas relevantes foram observadas nos setores de artigos de vestuário e acessórios (-5,8%), produtos diversos (-9,0%), máquinas e equipamentos (-1,4%) e veículos automotores, reboques e carrocerias (-0,7%).

"A produção de automóveis cresce, é a parte de autopeças que vem com contribuição negativa. A atividade de veículos automotores tem dois resultados negativos em sequência, mas os crescimentos de meses anteriores tinham sido muito intensos. A produção de caminhões também tem crescimento na margem (em relação a outubro)", explicou André Macedo, gerente da Coordenação de Indústria do IBGE.

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