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Índice de Confiança da Indústria cai 1,5 ponto em fevereiro

A queda ocorreu em 10 dos 19 principais segmentos da pesquisa e foi determinada principalmente pela redução de 2,8 pontos do Índice de Expectativas

Indústria: “A queda do ICI devolve mais da metade da alta acumulada entre o mínimo histórico, ocorrido em agosto, e o mês passado" (Wilson Dias/Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 29 de fevereiro de 2016 às 10h59.

O Índice de Confiança da Indústria (ICI), do Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getulio Vargas ( FGV /Ibre) recuou 1,5 ponto em fevereiro, ao passar de 76,2 para 74,7 pontos, o menor nível desde setembro de 2015, segundo dados divulgados hoje (29).

A queda ocorreu em 10 dos 19 principais segmentos da pesquisa e foi determinada principalmente pela redução de 2,8 pontos do Índice de Expectativas (IE), para 72,6 pontos, o menor da série histórica.

O Índice da Situação Atual (ISA) caiu 0,5 ponto, ficando em 77,1 pontos.

Segundo o superintendente adjunto para Ciclos Econômicos da FGV/Ibre, Aloisio Campelo Jr., o resultado reforça a suspeita de que a alta da confiança industrial nos últimos meses poderia não se sustentar ao longo do primeiro semestre.

Explicações

“A queda do ICI devolve mais da metade da alta acumulada entre o mínimo histórico, ocorrido em agosto, e o mês passado. Além de sinalizações de que a demanda interna continua enfraquecendo, a pesquisa mostra uma piora expressiva das expectativas em relação aos próximos meses”, disse.

O indicador de ímpeto de contratações nos três meses seguintes, que recuou 5,2 pontos entre janeiro e fevereiro indo para 73,6 pontos, sinalizando que o quadro de funcionários na indústria continuará sendo ajustado nos próximos meses.

Segundo o levantamento, a maior contribuição para a redução do ISA em fevereiro foi a queda de 2,3 pontos para 74,8 pontos do indicador que mede o grau de satisfação com o nível de demanda atual.

O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) caiu 0,5 ponto percentual em fevereiro, atingindo 73,6%, o menor nível da série histórica iniciada em 2001.

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A queda ocorreu em 10 dos 19 principais segmentos da pesquisa e foi determinada principalmente pela redução de 2,8 pontos do Índice de Expectativas (IE), para 72,6 pontos, o menor da série histórica.

O Índice da Situação Atual (ISA) caiu 0,5 ponto, ficando em 77,1 pontos.

Segundo o superintendente adjunto para Ciclos Econômicos da FGV/Ibre, Aloisio Campelo Jr., o resultado reforça a suspeita de que a alta da confiança industrial nos últimos meses poderia não se sustentar ao longo do primeiro semestre.

Explicações

“A queda do ICI devolve mais da metade da alta acumulada entre o mínimo histórico, ocorrido em agosto, e o mês passado. Além de sinalizações de que a demanda interna continua enfraquecendo, a pesquisa mostra uma piora expressiva das expectativas em relação aos próximos meses”, disse.

O indicador de ímpeto de contratações nos três meses seguintes, que recuou 5,2 pontos entre janeiro e fevereiro indo para 73,6 pontos, sinalizando que o quadro de funcionários na indústria continuará sendo ajustado nos próximos meses.

Segundo o levantamento, a maior contribuição para a redução do ISA em fevereiro foi a queda de 2,3 pontos para 74,8 pontos do indicador que mede o grau de satisfação com o nível de demanda atual.

O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) caiu 0,5 ponto percentual em fevereiro, atingindo 73,6%, o menor nível da série histórica iniciada em 2001.

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