Economia

Indicador de Emprego da FGV avança 0,7% em janeiro

O indicador Coincidente de Desemprego (ICD) tabém apresentou a maior alta mensal desde janeiro de 2012


	Emprego: as empresas do setor de serviços apresentaram as principais contribuições, principalmente no que diz respeito à situação atual dos negócios
 (REUTERS/Stefan Wermuth)

Emprego: as empresas do setor de serviços apresentaram as principais contribuições, principalmente no que diz respeito à situação atual dos negócios (REUTERS/Stefan Wermuth)

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Da Redação

Publicado em 8 de fevereiro de 2013 às 08h01.

Rio de Janeiro - O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp), do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV) sinaliza "estabilidade no ritmo de contratações para os próximos meses". Após leve recuo em dezembro, em janeiro, o índice avançou 0,7%.

As empresas do setor de serviços apresentaram as principais contribuições, principalmente, no que diz respeito à situação atual dos negócios, item que apresentou alta de 1,8%, e com a contratação de mão de obra nos próximos meses (1,7%).

O cenário é de otimismo. O Ibre/FGV salienta que o IAEmp foi criado a partir de uma combinação de séries extraídas das Sondagens da Indústria, de Serviços e do Consumidor, tendo capacidade de antecipar os rumos do total de pessoas ocupadas no país.

Indicador de Desemprego

O Ibre informou ainda que o indicador Coincidente de Desemprego (ICD) da Fundação Getúlio Vargas (FGV) apresentou em janeiro a maior alta mensal desde janeiro de 2012.

No mês passado, o indicador avançou 2,7%, enquanto, em igual mês do ano anterior, a alta havia sido de 3,1%. "Após o excelente desempenho da taxa de desemprego ao final de 2012, a alta sinaliza ligeiro incremento neste início de 2013", informou a FGV, em nota oficial.

A classe que mais contribuiu para o crescimento do ICD foi a dos consumidores que possuem renda familiar entre R$ 4.800,01 e R$ 9.600,00, cujo Indicador de Emprego (invertido) variou 4,4%, em janeiro, com ajuste sazonal, em relação ao mês anterior.

A FGV explica que o ICD é construído a partir dos dados desagregados da pergunta em que o consumidor avalia a situação presente do mercado de trabalho, segundo as quatro classes de renda familiar.

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