Economia

Indicador da FGV que mede atividade econômica no país recua 1% em maio

Segundo dados da Fundação Getulio Vargas, dos oito componentes do indicador, quatro tiveram queda, com destaque para o Ibovespa, que recuou 10,9%

Economia: de acordo com a FGV, dificuldades de aprovação das reformas e desdobramentos da greve pioraram a percepção da retomada das atividades (Mario Tama/Getty Images)

Economia: de acordo com a FGV, dificuldades de aprovação das reformas e desdobramentos da greve pioraram a percepção da retomada das atividades (Mario Tama/Getty Images)

AB

Agência Brasil

Publicado em 14 de junho de 2018 às 15h43.

O Indicador Antecedente Composto da Economia (Iace), que mede a atividade econômica do país, caiu 1% de abril para maio e chegou a 116 pontos, em uma escala de zero a 200 pontos.

Segundo dados divulgados hoje (14) pela Fundação Getulio Vargas (FGV), dos oito componentes do indicador, quatro tiveram queda, com destaque para o Índice de Ações Bovespa, que recuou 10,9%.

Os outros sete indicadores que compõem o Iace são: taxa referencial de swaps DI pré-fixada - 360 dias (do Banco Central do Brasil), Índice de Expectativas da Indústria (da FGV), Índice de Expectativas dos Serviços (da FGV), Índice de Expectativas do Consumidor (FGV), índice de produção física de bens de consumo duráveis (do IBGE), Índice de Termos de troca (da Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior/Funcex) e Índice de quantum de exportações (da Funcex).

De acordo com a FGV, as dificuldades de aprovação das reformas necessárias para a melhora do quadro fiscal e os desdobramentos da greve dos caminhoneiros pioraram a percepção com relação à retomada do nível de atividades, que já era considerada modesta, segundo a FGV.

Já o Indicador Coincidente Composto da Economia (ICCE, FGV TCB) do Brasil, que mensura as condições econômicas atuais, caiu 0,1%, no mesmo período.

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