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IGP-M fecha 2004;com alta de;12,41%

Inflação em 2004 fica acima dos 8,71% de 2003

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h59.

O Índice Geral de Preços (IGP-M) encerrou o ano com alta acumulada de 12,41%, após desacelerar 0,08 ponto percentual em relação ao mês passado e marcar 0,74% em dezembro. Os números ficaram um pouco abaixo das expectativas dos analistas. Segundo o último Relatório de Mercado do Banco Central, as instituições financeiras esperavam um IGP-M de 0,75% neste mês, o que resultaria num acumulado de 12,53%. EM 2003, a inflação medida pelo IGP-M havia sido de 8,71%

Segundo a Fundação Getúlio Vargas, responsável pela pesquisa, o Índice de Preços por Atacado (IPA) foi o que mais pressionou a inflação neste ano. O IPA encerrou o ano com alta acumulada de 15,09%. O que mais contribuiu para isso foram os reajustes dos bens intermediários, que atingiram 26,47% em 2004. Outro componente do IPA que registrou inflação de dois dígitos foram os bens finais, que subiram 12,14%. Já as matérias-primas brutas ficaram apenas 1,30% mais caras.

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O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) foi outro indicador que pressionou a inflação neste ano, com alta acumulada de 10,94%. O que mais pesou nessa conta foi o aumento de 15,33% dos materiais de construção e dos serviços. Já a mão-de-obra subiu 6,16%.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) foi o que menos pressionou o IGP-M neste ano, com uma inflação acumulada de 6,20%. Entre os itens que compõem o IPC, o que mais pesou foi o transporte, cujo aumento no ano foi de 8,41%. Em seguida, vieram despesas diversas (6,91%), e educação, leitura e recreação (6,85%). A alimentação e a habitação acumularam altas de 5,73% e 5,77%, respectivamente.

O IGP-M é apurado entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência. Em relação a dezembro, o índice apresentou ligeira desaceleração em relação a novembro, subindo 0,74%. O IPA também baixou 0,18 ponto percentual e registrou 0,81%.

Já o IPC praticamente dobrou, subindo de 0,30% em novembro para 0,58% neste mês, pressionado sobretudo pela alta de 2,14% dos transportes. Quanto ao INCC, houve recuo de 0,94%, no mês passado, para 0,61%. Tanto os materiais de construção (0,93%), quanto a mão-de-obra (0,23%) recuaram neste período.

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