Economia

IGP-M desacelera alta para 0,15% em agosto

Movimento foi favorecido pela desaceleração da alta dos preços no atacado e da construção


	Preços: resultado foi igual à mediana de 26 projeções em pesquisa, cujas estimativas variaram de 0,06% a 0,25%
 (Belga/AFP / Benoit Doppagne)

Preços: resultado foi igual à mediana de 26 projeções em pesquisa, cujas estimativas variaram de 0,06% a 0,25% (Belga/AFP / Benoit Doppagne)

DR

Da Redação

Publicado em 29 de agosto de 2013 às 08h50.

São Paulo - O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) subiu 0,15 por cento em agosto, ante elevação de 0,26 por cento em julho, favorecido pela desaceleração da alta dos preços no atacado e da construção, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta quinta-feira.

O resultado foi igual à mediana de 26 projeções em pesquisa Reuters, cujas estimativas variaram de 0,06 a 0,25 por cento.

Em 12 meses o IGP-M acumula alta de 3,85 por cento. Em relação à segunda prévia de agosto, entretanto, houve ligeira aceleração, após alta de 0,11 por cento no período.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede a variação dos preços no atacado e responde por 60 por cento do índice geral, teve alta de 0,14 por cento em agosto, ante avanço de 0,30 por cento em julho.

Já o Índice de Preços ao Consumidor, com peso de 30 por cento no índice geral, avançou 0,09 por cento, após variação negativa de 0,07 por cento no mês anterior.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), por sua vez, registrou elevação de 0,31 por cento, desacelerando ante alta de 0,73 por cento na apuração de julho.

O IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de energia elétrica e aluguel. Ele calcula as variações de preços no período entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.

Diante de um cenário de inflação ainda elevada mas também de dificuldades de crescimento, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu na quarta-feira elevar a taxa básica de juros Selic em 0,50 ponto percentual, para 9 por cento ao ano.

Acompanhe tudo sobre:EstatísticasIGP-MIndicadores econômicosInflaçãoPreços

Mais de Economia

Papa Francisco recebe presidente do BID e ganha camisa do Flamengo

Qual será o impacto da tragédia do RS no PIB? Veja projeções

Moody's projeta alta de 2,0% no PIB do Brasil em 2024, e avanço de 2,2% em 2025

Haddad vai encontrar Papa Francisco para discutir taxação de grandes fortunas

Mais na Exame