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IGP-M acelera alta para 0,74% na 2ª prévia de junho

Segundo FGV, índice apresentou alta com forte aceleração dos preços no atacado e da construção

Construção: Índice Nacional de Custo da Construção registrou elevação de 2,41%, depois de subir 0,68% na segunda apuração de maio (REUTERS/Sergio Moraes)
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Da Redação

Publicado em 18 de junho de 2013 às 09h12.

São Paulo - O Índice Geral de Preços-Mercado ( IGP-M ) subiu 0,74 por cento na segunda prévia de junho, ante variação positiva de 0,01 por cento no mesmo período de maio, com forte aceleração dos preços no atacado e da construção, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta terça-feira.

Em relação à primeira prévia do mês, também houve aceleração da alta, após avanço de 0,43 por cento na apuração anterior.

Na segunda prévia de junho, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede a variação dos preços no atacado e responde por 60 por cento do índice geral, teve alta de 0,60 por cento, ante queda de 0,20 por cento em igual período de maio.

Em relação à origem dos produtos, os agropecuários registraram avanço de 1,0 por cento, após caírem 1,96 por cento no mesmo período de maio. Já os industriais subiram 0,45 por cento, leve desaceleração ante alta de 0,47 por cento no mês anterior.

Entre os estágios de produção, os preços dos Bens Finais subiram 0,14 por cento, ante avanço de 0,15 por cento anteriormente. Já no segmento Bens Intermediários, houve alta de 0,64 por cento, ante deflação de 0,19 por cento na segunda prévia de maio.

Por sua vez, o índice de Matérias-Primas Brutas apresentou avanço de 1,10 por cento, contra variação negativa de 0,64 por cento no mês anterior.

Varejo

O Índice de Preços ao Consumidor, com peso de 30 por cento no índice geral, acelerou também levemente a alta para 0,38 por cento, contra 0,31 por cento visto anteriormente.


A principal contribuição partiu do grupo Habitação, que subiu 0,66 por cento na segunda prévia de junho ante alta de 0,12 por cento no mesmo período do mês anterior.

Ainda segundo a FGV, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou elevação de 2,41 por cento, depois de subir 0,68 por cento na segunda apuração de maio.

Dentro do INCC, que responde por 10 por cento do IGP, o item Mão de Obra teve alta de 4,05 por cento, após avanço de 0,85 por cento na segunda prévia de maio. Já os preços de Materiais, Equipamentos e Serviços subiram 0,64 por cento, ante 0,50 por cento.

A resistência da inflação em patamares elevados fez com que o Banco Central endurecesse seu discurso, afirmando que trabalhará com a "devida tempestividade" para combatê-la.

Em abril, o Comitê de Política Monetária (Copom) iniciou um novo ciclo de aperto monetário, que já levou a Selic a 8,0 por cento. Pesquisa Focus com economistas de instituições financeiras mostrou na segunda-feira expectativa de que a taxa básica de juros chegue a 9,0 por cento até o final deste ano.

O IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de energia elétrica e aluguel.

A segunda prévia do IGP-M calcula as variações de preços no intervalo entre os dias 21 do mês anterior e 10 do mês de referência.

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São Paulo - O Índice Geral de Preços-Mercado ( IGP-M ) subiu 0,74 por cento na segunda prévia de junho, ante variação positiva de 0,01 por cento no mesmo período de maio, com forte aceleração dos preços no atacado e da construção, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta terça-feira.

Em relação à primeira prévia do mês, também houve aceleração da alta, após avanço de 0,43 por cento na apuração anterior.

Na segunda prévia de junho, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede a variação dos preços no atacado e responde por 60 por cento do índice geral, teve alta de 0,60 por cento, ante queda de 0,20 por cento em igual período de maio.

Em relação à origem dos produtos, os agropecuários registraram avanço de 1,0 por cento, após caírem 1,96 por cento no mesmo período de maio. Já os industriais subiram 0,45 por cento, leve desaceleração ante alta de 0,47 por cento no mês anterior.

Entre os estágios de produção, os preços dos Bens Finais subiram 0,14 por cento, ante avanço de 0,15 por cento anteriormente. Já no segmento Bens Intermediários, houve alta de 0,64 por cento, ante deflação de 0,19 por cento na segunda prévia de maio.

Por sua vez, o índice de Matérias-Primas Brutas apresentou avanço de 1,10 por cento, contra variação negativa de 0,64 por cento no mês anterior.

Varejo

O Índice de Preços ao Consumidor, com peso de 30 por cento no índice geral, acelerou também levemente a alta para 0,38 por cento, contra 0,31 por cento visto anteriormente.


A principal contribuição partiu do grupo Habitação, que subiu 0,66 por cento na segunda prévia de junho ante alta de 0,12 por cento no mesmo período do mês anterior.

Ainda segundo a FGV, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou elevação de 2,41 por cento, depois de subir 0,68 por cento na segunda apuração de maio.

Dentro do INCC, que responde por 10 por cento do IGP, o item Mão de Obra teve alta de 4,05 por cento, após avanço de 0,85 por cento na segunda prévia de maio. Já os preços de Materiais, Equipamentos e Serviços subiram 0,64 por cento, ante 0,50 por cento.

A resistência da inflação em patamares elevados fez com que o Banco Central endurecesse seu discurso, afirmando que trabalhará com a "devida tempestividade" para combatê-la.

Em abril, o Comitê de Política Monetária (Copom) iniciou um novo ciclo de aperto monetário, que já levou a Selic a 8,0 por cento. Pesquisa Focus com economistas de instituições financeiras mostrou na segunda-feira expectativa de que a taxa básica de juros chegue a 9,0 por cento até o final deste ano.

O IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de energia elétrica e aluguel.

A segunda prévia do IGP-M calcula as variações de preços no intervalo entre os dias 21 do mês anterior e 10 do mês de referência.

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