Economia

Iêmen pede que FMI pare negociações com BC do país

A medida é parte de uma batalha pelo controle do banco central do país após uma guerra de 16 meses que destruiu a economia do Iêmen


	Iêmen: a medida é parte de uma batalha pelo controle do banco central do país após uma guerra de 16 meses que destruiu a economia do Iêmen
 (Getty Images)

Iêmen: a medida é parte de uma batalha pelo controle do banco central do país após uma guerra de 16 meses que destruiu a economia do Iêmen (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de agosto de 2016 às 14h14.

Nova York - O governo do Iêmen, baseado em Aden, pediu ao Fundo Monetário Internacional para parar as negociações com o banco central do país, que está dividido pela guerra, e congelar os fundos, à medida que a batalha sobre as finanças do Iêmen se intensificam, de acordo com uma carta que o Wall Street Journal teve acesso.

Na carta, de 30 de julho, assinada pelo primeiro-ministro do Iêmen Ahmed Obaid bin Dagher, o governo pede à diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde, para congelar os balanços do banco central, que fica em Sana e que pare de aceitar as assinaturas de Mohamed Bin Humam, diretor do banco central, e de seu interino.

A carta, confirmada como autêntica por Saleh al-Hakami, funcionário do gabinete do primeiro-ministro, afirma que o banco central está usando as reservas internacionais do país "de maneira irresponsável."

O documento não especifica quais ações do banco central são supostamente irresponsáveis, nem fornece outras justificativas para a medida.

O FMI não quis comentar sobre a carta e o banco central não respondeu.

A medida é parte de uma batalha pelo controle do banco central do país após uma guerra de 16 meses que destruiu a economia do Iêmen e levou o país a uma crise humanitária sem precedentes. Fonte: Dow Jones Newswires.

Acompanhe tudo sobre:Mercado financeiroBanco CentralIêmenFMI

Mais de Economia

Salário mínimo ideal é quase 5x maior do que valor de 2026, diz DIEESE

Com manutenção da Selic, Brasil segue com 2º maior juro real do mundo

BC mantém a Selic em 15% ao ano na última reunião de 2025

Petroleiros da Petrobras aprovam greve a partir de segunda-feira