Economia

IDV: faturamento do varejo deve crescer 6,5% em janeiro

De acordo com o IDV, que representa 35 empresas do setor, em nota, o segmento de bens não-duráveis, como supermercados, projeta um crescimento mais tímido

A estimativa de crescimento de vendas do varejo de bens não-duráveis é de 6% em janeiro, de 4,5% em fevereiro e de 4,3% em março (Arquivo)

A estimativa de crescimento de vendas do varejo de bens não-duráveis é de 6% em janeiro, de 4,5% em fevereiro e de 4,3% em março (Arquivo)

DR

Da Redação

Publicado em 23 de janeiro de 2012 às 12h49.

São Paulo - As principais redes varejistas projetam um crescimento real, descontada a inflação, de 6,5% para as vendas do mês de janeiro ante o mesmo mês do ano passado, de acordo com o Índice Antecedente de Vendas (IAV), elaborado pelo Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV). Para os meses seguintes, fevereiro e março, as redes estão menos otimistas, aguardando avanços de 5,3% e 6%, respectivamente, sobre os mesmos meses de 2011.

De acordo com o IDV, que representa 35 empresas dos diversos ramos do setor, em nota, o segmento de bens não-duráveis (supermercados, hipermercados, farmácias, drogarias, perfumarias e alimentação fora do lar) projeta um crescimento mais tímido. Para essas companhias, a estimativa de crescimento de vendas é de 6% em janeiro, de 4,5% em fevereiro e de 4,3% em março. A maioria das sondagens realizadas ao longo de 2011 e dos resultados da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam esse comportamento para o segmento, que contribuem com cerca de 40% no índice da PMC.

Já as empresas do segmento de bens semiduráveis (vestuário, calçados, livrarias e artigos esportivos) estão mais otimistas em relação ao que foi apontado na sondagem passada. Elas preveem aumentos de vendas de 4,7% em janeiro, de 4,2% em fevereiro e de 5,8% em março.

Por fim, as varejistas de bens duráveis (móveis, eletrodomésticos e material de construção) praticamente mantiveram suas projeções e aponta perspectivas positivas em comparação aos outros segmentos. As taxas de crescimento projetadas pelas companhias desse segmento são de 8,8% em janeiro, 7,7% em fevereiro e 9,5% em março.

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