Ideli diz que ajustes contribuíram para redução da Selic
Ministra também destacou que o Banco Central tem 'total autonomia' para decidir sobre a taxa de juros
Da Redação
Publicado em 1 de setembro de 2011 às 13h36.
Brasília – A redução da taxa básica de juros (Selic) de 12,5% para 12%, estabelecida ontem (31) pelo Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, foi viabilizada por decisões do governo, como o aumento do superávit primário (economia de recursos públicos para pagar juros da dívida). A afirmação é da ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, que destacou ainda “a total autonomia” do Banco Central de tomar as medidas que julgar adequadas para que juros e inflação estejam sempre em consonância com o desenrolar da crise econômica mundial.
“Tenho essa confiança que o Banco Central tomou a medida adequada [redução da taxa selic] à condição econômica internacional e às condições que o governo deu de aumento do seu superávit primário”, disse a ministra. Ele esteve hoje (1º) no Congresso para um encontro com a bancada de deputados que pretendem ingressar no PSD, partido que ainda está em processo de criação e tem como líder o prefeito de São Paulo Gilberto Kassab.
Ideli Salvatti evitou qualquer comentário sobre eventuais novas reduções da taxa básica de juros. Segundo ela, esse “poder de avaliação” cabe, exclusivamente, ao Banco Central. Ontem, pela primeira vez no ano, o Copom reduziu a taxa selic abaixo das projeções de analistas de mercado ouvidos pela pesquisa semanal do Banco Central.
Brasília – A redução da taxa básica de juros (Selic) de 12,5% para 12%, estabelecida ontem (31) pelo Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, foi viabilizada por decisões do governo, como o aumento do superávit primário (economia de recursos públicos para pagar juros da dívida). A afirmação é da ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, que destacou ainda “a total autonomia” do Banco Central de tomar as medidas que julgar adequadas para que juros e inflação estejam sempre em consonância com o desenrolar da crise econômica mundial.
“Tenho essa confiança que o Banco Central tomou a medida adequada [redução da taxa selic] à condição econômica internacional e às condições que o governo deu de aumento do seu superávit primário”, disse a ministra. Ele esteve hoje (1º) no Congresso para um encontro com a bancada de deputados que pretendem ingressar no PSD, partido que ainda está em processo de criação e tem como líder o prefeito de São Paulo Gilberto Kassab.
Ideli Salvatti evitou qualquer comentário sobre eventuais novas reduções da taxa básica de juros. Segundo ela, esse “poder de avaliação” cabe, exclusivamente, ao Banco Central. Ontem, pela primeira vez no ano, o Copom reduziu a taxa selic abaixo das projeções de analistas de mercado ouvidos pela pesquisa semanal do Banco Central.