Economia

IBGE: valor da folha de pagamento cresce 0,4% em maio

Dado é da Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

O único resultado negativo no valor da folha de pagamento real foi verificado no Espírito Santo (Feng Li/Getty Images)

O único resultado negativo no valor da folha de pagamento real foi verificado no Espírito Santo (Feng Li/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 8 de julho de 2011 às 20h51.

Rio de Janeiro - O valor da folha de pagamento real dos trabalhadores da indústria cresceu 0,4% em maio ante abril, ajustado sazonalmente, após ter recuado 0,9% na leitura anterior, segundo a Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário (Pimes), divulgada hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Na comparação com maio do ano passado, o valor da folha de pagamento real avançou 5,0%, a 17ª taxa positiva consecutiva. No ano, a folha de pagamento acumula alta de 5,9% e, em 12 meses, de 7,6%.

O valor da folha de pagamento real cresceu em maio, frente a maio do ano passado, em 13 dos 18 setores industriais pesquisados na pesquisa.

Os destaques foram registrados nas atividades de meios de transporte (15,9%), alimentos e bebidas (5,9%), máquinas e equipamentos (6,7%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (9,5%), metalurgia básica (6,9%) e minerais não metálicos (7,0%). Já os impactos negativos mais relevantes foram apontados por papel e gráfica (-12,8%) e calçados e couro (-5,1%).

Na mesma comparação, o valor da folha de pagamento real mostrou expansão em 13 dos 14 locais pesquisados. A principal contribuição positiva sobre a média da indústria foi registrada em São Paulo (4,4%), impulsionada por avanços dos setores de meios de transporte (16,7%), alimentos e bebidas (8,5%) e máquinas e equipamentos (6,4%). Outros destaques foram Minas Gerais (12,2%); região Nordeste (6,1%); Paraná (6,2%); Rio de Janeiro (5,1%); e Rio Grande do Sul (4,6%).

Na ponta oposta, o único resultado negativo no valor da folha de pagamento real foi verificado no Espírito Santo (-10,2%), devido à queda de 46,8% no setor de metalurgia básica, pressionado pela elevada base de comparação decorrente do pagamento de participação nos lucros em importante empresa do setor em maio de 2010.

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