Economia

IBC-Br sobe 0,08% em agosto ante julho

Resultado ocorre após a contração de 0,34 por cento registrada em julho e ficou abaixo das estimativas do mercado


	Banco Central: resultado em agosto alimenta a perspectiva de fraqueza da economia brasileira no terceiro trimestre depois do surpreendente desempenho do PIB no período de abril a junho
 (Dado Galdieri/Bloomberg)

Banco Central: resultado em agosto alimenta a perspectiva de fraqueza da economia brasileira no terceiro trimestre depois do surpreendente desempenho do PIB no período de abril a junho (Dado Galdieri/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 16 de outubro de 2013 às 09h19.

São Paulo - O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado uma espécie de sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB), registrou leve alta de 0,08 por cento em agosto sobre julho, de acordo com dados dessazonalizados, informou o BC nesta quarta-feira.

O resultado ocorre após a contração de 0,34 por cento registrada em julho e ficou abaixo das estimativas do mercado. Analistas consultados pela Reuters esperavam alta mensal de 0,20 por cento em agosto, de acordo com a mediana de 22 projeções.

O BC informou ainda que o índice mostrou alta de 1,72 por cento na comparação com agosto de 2012 e acumula, em 12 meses, avanço de 2,31 por cento.

O resultado do IBC-Br em agosto alimenta a perspectiva de fraqueza da economia brasileira no terceiro trimestre depois do surpreendente desempenho do PIB no período de abril a junho quando cresceu 1,5 por cento.

O dado de agosto mostra o menor crescimento entre os cinco meses nos quais o IBC-Br registrou expansão neste ano até agora --nos outros três meses houve contração.

O resultado reflete dados mistos da economia. As vendas no varejo mostraram um resultado melhor que o esperado em agosto ao subirem 0,90 por cento, enquanto a produção industrial ficou estagnada no mês afetada por bens de consumo, mas com bom desempenho em bens de capital.

No Relatório Trimestral de Inflação, o BC projeta que a economia brasileira deverá crescer 2,5 por cento neste ano, taxa muito próxima à estimada por economistas de instituições financeiras, segundo a pesquisa Focus do BC, de 2,48 por cento.

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