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Houve consenso no Copom em manter liberdade de ação, revela ata

O objetivo é incorporar informações sobre a evolução do cenário básico e dos riscos antes de fazer referências sobre a extensão daflexibilização monetária

Operador da Bolsa (Paulo Whitaker/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 31 de outubro de 2017 às 09h58.

Última atualização em 31 de outubro de 2017 às 12h10.

Brasília - A ata da última reunião do Comitê de Política Monetária ( Copom ) do Banco Central revela que, apesar de o colegiado considerar uma redução moderada na magnitude da flexibilização monetária no próximo encontro em dezembro - caso a conjuntura evolua conforme o cenário esperado -, o colegiado chegou a um consenso para "manter liberdade de ação e adiar qualquer sinalização sobre as decisões futuras de política monetária" para além da próxima reunião.

O objetivo, segundo o documento, é incorporar novas informações sobre a evolução do cenário básico e do balanço de riscos antes de fazer referências sobre a extensão do atual ciclo de flexibilização monetária.

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Por isso, desta vez o BC não fez nenhuma menção ao encerramento do ciclo. Na ata do encontro anterior do Copom, de setembro, o colegiado antevia um "encerramento gradual do ciclo".

A ata reiterou a preferência dos membros do Copom por explicitar condicionalidades sobre a evolução da política monetária, o que, na avaliação do colegiado, transmite melhor a racionalidade econômica das decisões, aumenta a transparência e melhora a comunicação do BC.

"Nesse contexto, voltaram a ressaltar que o processo de flexibilização continuará dependendo da evolução da atividade econômica, do balanço de riscos, de possíveis reavaliações da estimativa da extensão do ciclo e das projeções e expectativas de inflação", acrescenta a ata.

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