Hidrelétrica São Manoel está garantida em leilão, diz AGU
Usina é o principal empreendimento do leilão e a maior hidrelétrica a ser levada à licitação neste ano
Da Redação
Publicado em 12 de dezembro de 2013 às 18h18.
São Paulo - A usina hidrelétrica São Manoel, no rio Teles Pires, tem a participação no leilão de energia A-5 garantida, informou a Advocacia-Geral da União (AGU), que derrubou liminar da justiça que tinha tirado o empreendimento da competição de sexta-feira.
A usina de 700 megawatts (MW), na divisa entre o Mato Grosso e o Pará, é o principal empreendimento do leilão e a maior hidrelétrica a ser levada à licitação neste ano, tendo interesse de várias empresas privadas, estatais e estrangeiras.
Na quarta-feira, a justiça federal do Mato Grosso suspendeu a participação da usina no leilão, atendendo a ação proposta pelo Ministério Público Federal do Pará.
O MP pediu que o leilão fosse suspenso até julgamento do mérito sobre nulidade da licença prévia ambiental. O MPF também argumentou que a usina causaria impacto significativo para comunidades indígenas Kayabi, Mundukuru e Apiaká e que o Estudo de Componente Indígena da usina, necessário no processo de licenciamento ambiental, está incompleto.
O leilão A-5 também conta com projeto de ampliação da hidrelétrica Santo Antônio, empreendimentos eólicos, solares, pequenas centrais hidrelétricas (PCHs), térmicas a gás, biomassa e carvão, e venderá energia de empreendimentos que precisa ser entregue a partir de 2018. (Por Anna Flávia Rochas)
São Paulo - A usina hidrelétrica São Manoel, no rio Teles Pires, tem a participação no leilão de energia A-5 garantida, informou a Advocacia-Geral da União (AGU), que derrubou liminar da justiça que tinha tirado o empreendimento da competição de sexta-feira.
A usina de 700 megawatts (MW), na divisa entre o Mato Grosso e o Pará, é o principal empreendimento do leilão e a maior hidrelétrica a ser levada à licitação neste ano, tendo interesse de várias empresas privadas, estatais e estrangeiras.
Na quarta-feira, a justiça federal do Mato Grosso suspendeu a participação da usina no leilão, atendendo a ação proposta pelo Ministério Público Federal do Pará.
O MP pediu que o leilão fosse suspenso até julgamento do mérito sobre nulidade da licença prévia ambiental. O MPF também argumentou que a usina causaria impacto significativo para comunidades indígenas Kayabi, Mundukuru e Apiaká e que o Estudo de Componente Indígena da usina, necessário no processo de licenciamento ambiental, está incompleto.
O leilão A-5 também conta com projeto de ampliação da hidrelétrica Santo Antônio, empreendimentos eólicos, solares, pequenas centrais hidrelétricas (PCHs), térmicas a gás, biomassa e carvão, e venderá energia de empreendimentos que precisa ser entregue a partir de 2018. (Por Anna Flávia Rochas)