Economia

Guaidó pede à Europa que intensifique sanções contra regime de Maduro

Pedido do presidente autodeclarado ocorre um dia depois de diplomata alemão ser expulso da Venezuela

Guaidó: líder opositor afirmou que expulsão de embaixador da Alemanha foi ameaça ao país europeu (Luisa Gonzalez/Reuters)

Guaidó: líder opositor afirmou que expulsão de embaixador da Alemanha foi ameaça ao país europeu (Luisa Gonzalez/Reuters)

AB

Agência Brasil

Publicado em 7 de março de 2019 às 09h52.

O autoproclamado presidente venezuelano, Juan Guaidó, apelou nesta quinta-feira (7) à Europa a intensificar as sanções econômicas contra o regime de Nicolás Maduro, após a expulsão do embaixador da Alemanha no país.

"Os países europeus devem reforçar as sanções econômicas contra o regime. A comunidade internacional deve evitar que o dinheiro venezuelano seja utilizado para matar opositores do regime e povos indígenas", defendeu em entrevista à revista alemã Der Spiegel.

Nessa quarta-feira (6), a Venezuela declarou "persona non grata" o embaixador da Alemanha em Caracas, Daniel Martín Kriener, a quem acusa de "recorrentes atos de ingerência" em assuntos internos, e deu ao diplomata 48 horas para sair do país.

À Der Spiegel, Guaidó reiterou que "condena veementemente" a decisão e pediu ao embaixador para ficar na Venezuela.

"A Venezuela vive sob uma ditadura e esta abordagem é uma ameaça para a Alemanha. Não é legítimo declarar um embaixador como indesejável", considerou Guaidó, que agradeceu à Alemanha "a ajuda humanitária que prestou".

Daniel Martín Kriener foi um dos embaixadores europeus que receberam, segunda-feira (4), no Aeroporto Internacional Simón Bolívar de Maiquetía, o autoproclamado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, que regressava de viagem a vários países da região.

"O regime não está apenas ameaçando verbalmente o embaixador, a sua integridade física também está ameaçada", disse Guaidó.*Com informações da RTP (emissora pública de televisão de Portugal)

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