Economia

Grécia não consegue concluir acordo com credores

O novo objetivo de Atenas é concluir um acordo até a reunião que acontecerá em novembro, a menos que se chegue a uma solução nos próximos dias


	Bandeiras da Grécia e da União Europeia
 (Oli Scarff/Getty Images)

Bandeiras da Grécia e da União Europeia (Oli Scarff/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 16 de outubro de 2012 às 06h43.

Atenas - A Grécia não conseguiu cumprir seu objetivo de fechar um acordo com a troika internacional de credores antes da cúpula europeia da próxima quinta-feira, informa hoje a imprensa local após uma nova rodada de negociações que terminou ontem à noite.

"Não haverá acordo global até a cúpula", divulgam nesta terça-feira os diários gregos, citando uma fonte do Ministério das Finanças.

"Trabalhamos para chegar a acordos nos temas que estão pendentes. As negociações serão concluídas quando o eurogrupo der seu sinal verde", acrescenta a mesma fonte.

O novo objetivo de Atenas é concluir um acordo até a reunião que acontecerá em novembro, a menos que se chegue a uma solução nos próximos dias.

Nesse caso, uma reunião extraordinária do eurogrupo poderia dar o sinal verde para o pagamento do próximo lance de 31,5 bilhões de euros do resgate internacional para a Grécia, aprovado em fevereiro passado.

Os representantes da troika formada por Fundo Monetário Internacional (FMI), Banco Central Europeu (BCE) e Comissão Europeia se reuniram ontem com o ministro da Reforma Administrativa, Andonis Manitakis.

Fontes desse ministério indicaram hoje que a troika quer saber o número exato de funcionários públicos que deixarão de trabalhar em 2012, de quais organismos sairão e quanto custará sua demissão.

Enquanto isso, especialistas do Ministério do Trabalho tentam desbloquear as negociações sobre as reformas trabalhistas.

A troika exige a eliminação dos aumentos salariais ligados à antiguidade, a redução à metade das indenizações por demissão e a ampliação dos dias úteis de cinco a seis por semana, o que o Governo e os partidos da coalizão rejeitam. EFE

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