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Grécia diz que não pagará ao FMI dívida de 1,6 bi de euros

Em entrevista a uma canal de televisão, o ministro reconheceu que existem divergências sobre algumas questões

Bandeira da Grécia: país tinha concordado em pagar o empréstimo em quatro parcelas (John Kolesidis/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de maio de 2015 às 13h13.

O ministro do Interior grego, Nikos Vutsis, disse hoje (24) que a Grécia não será capaz de pagar ao Fundo Monetário Internacional ( FMI ) o empréstimo de 1,6 bilhão de euros que vence em junho.

A Grécia tinha concordado em pagar o empréstimo em quatro parcelas no período de 5 a 19 de junho mas, segundo Vutsis, “este dinheiro não será pago, porque não há. Isso é conhecido e discutido com base num otimismo cauteloso de que haverá acordo que permita ao país respirar".

Em entrevista a uma canal de televisão, o ministro reconheceu que existem divergências sobre algumas questões e que, por isso, neste momento não será possível chegar a um acordo. No entanto, fez a ressalva de que a existência de um pacto irá "incentivar o país".

Vutsis disse, ainda, que o calendário das negociações poderá se estender até o final de junho ou início de julho. Ainda de acordo com o canal de televisão "Mega", o primeiro-ministro Alexis Tsipras informou ao secretário do Tesouro americano, Jack Lew, a incapacidade do governo em lidar com os pagamentos do FMI que vencem em junho.

No final de fevereiro, os parceiros da zona do euro concordaram com a Grécia em estender até junho o segundo resgate para chegar a um acordo sobre as reformas que o país deve fazer para poder continuar a receber financiamento.

A oposição a cortes nos salários e pensões, a liberalização total do mercado de trabalho e a reforma tributária são alguns dos temas que geram desacordo com a Comissão Europeia, Banco Central Europeu e FMI.

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A Grécia tinha concordado em pagar o empréstimo em quatro parcelas no período de 5 a 19 de junho mas, segundo Vutsis, “este dinheiro não será pago, porque não há. Isso é conhecido e discutido com base num otimismo cauteloso de que haverá acordo que permita ao país respirar".

Em entrevista a uma canal de televisão, o ministro reconheceu que existem divergências sobre algumas questões e que, por isso, neste momento não será possível chegar a um acordo. No entanto, fez a ressalva de que a existência de um pacto irá "incentivar o país".

Vutsis disse, ainda, que o calendário das negociações poderá se estender até o final de junho ou início de julho. Ainda de acordo com o canal de televisão "Mega", o primeiro-ministro Alexis Tsipras informou ao secretário do Tesouro americano, Jack Lew, a incapacidade do governo em lidar com os pagamentos do FMI que vencem em junho.

No final de fevereiro, os parceiros da zona do euro concordaram com a Grécia em estender até junho o segundo resgate para chegar a um acordo sobre as reformas que o país deve fazer para poder continuar a receber financiamento.

A oposição a cortes nos salários e pensões, a liberalização total do mercado de trabalho e a reforma tributária são alguns dos temas que geram desacordo com a Comissão Europeia, Banco Central Europeu e FMI.

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