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Grécia cumpre requisitos, e Comissão Europeia libera ajuda, diz UE

Bruxelas - O presidente da Comissão Europeia (órgão executivo da UE), José Manuel Durão Barroso, afirmou hoje que as condições para que se conceda ajuda à Grécia foram cumpridas, uma vez que o Governo grego passará a aplicar um rigoroso plano de ajuste, e recomendou a ativação do mecanismo de resgate. "A Comissão considera que […]

O plano de austeridade econômica foi anunciado em Atenas pelo ministro de finanças do país, George Papaconstantinou (.)
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Da Redação

Publicado em 2 de maio de 2010 às 14h53.

Bruxelas - O presidente da Comissão Europeia (órgão executivo da UE), José Manuel Durão Barroso, afirmou hoje que as condições para que se conceda ajuda à Grécia foram cumpridas, uma vez que o Governo grego passará a aplicar um rigoroso plano de ajuste, e recomendou a ativação do mecanismo de resgate.

"A Comissão considera que as condições para responder positivamente ao pedido de ajuda da Grécia se cumpriram, e recomenda que o mecanismo de assistência à Grécia seja ativado, sobre a base do estipulado programa de ajuste plurianual", assinalou Barroso em comunicado.

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O presidente do executivo do bloco deu, assim, seu aval ao plano plurianual de consolidação fiscal e reformas estruturais estipulado ontem em Atenas com as autoridades da Grécia e que foi preparado pela Comissão Europeia, o Banco Central Europeu (BCE) e o Fundo Monetário Internacional (FMI).

O plano era uma condição prévia para que a Grécia tivesse acesso aos fundos internacionais de até 135 bilhões de euros que salvariam o país da quebra.

Barroso se pronunciou assim horas antes do início, em Bruxelas, de uma reunião informal dos ministros de Finanças da zona do euro, na qual será analisado o plano de ajuste e a eventual ativação do mecanismo de ajuda financeira estipulado em troca.

O ministro das Finanças grego, Giorgos Papaconstantinou, assegurou hoje que o país deixará seu déficit abaixo de 3% em 2014 a partir do plano de austeridade.

"Em 2014 o déficit estará abaixo de 3%", assegurou o ministro, que acrescentou que as ajudas internacionais para evitar a quebra grega vão de 2010 até inícios de 2013, e seu montante será revelado ainda hoje, em Bruxelas.

"O programa (de austeridade) implica um esforço fiscal de 11 pontos do PIB, ou seja, 30 bilhões de euros em três anos (até 2013), em adição ao anunciado no programa econômico para 2010", explicou o ministro.

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