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Grécia avança para 3º programa de ajuda após aprovar reforma

O texto aprovado na madrugada, de mais de 900 páginas, altera o código civil para acelerar o sistema Judiciário e regular o saneamento dos bancos

Com a dissidência da base, o primeiro-ministro Alexis Tsipras mais uma vez teve que contar com votos da oposição para garantir a aprovação do pacote (REUTERS/Vincent Kessler)
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Da Redação

Publicado em 23 de julho de 2015 às 08h21.

Depois de um amplo debate, que começou ontem (22) e se estendeu até a madrugada de hoje (23), foi aprovado pelo Parlamento grego o segundo pacote de reformas necessário para que avancem as negociações com credores internacionais sobre a ajuda financeira de 86 bilhões de euros à Grécia .

Foram 230 votos favoráveis e 63 contrários. Um grupo de 36 parlamentares do Syriza , partido do governo, ou disse não ou se abstive de votar. Com a dissidência da base, o primeiro-ministro Alexis Tsipras mais uma vez teve que contar com votos da oposição para garantir a aprovação do pacote.

O ex-ministro de Finanças, Yanis Varoufakis, que na votação do dia 15 de julho disse não ao primeiro pacote, desta vez, apoiou as medidas. Para ele, as reformas são benéficas para o país.

O texto aprovado na madrugada, de mais de 900 páginas, altera o código civil para acelerar o sistema Judiciário e regular o saneamento dos bancos.

Em pronunciamento aos parlamentares durante a madrugada, Tsipras afirmou que o acordo salvará a Grécia da falência e preservará sua posição na zona do euro. “Fizemos escolhas difíceis e agora temos que nos adaptar a esta situação”. Ele enfatizou que discorda de muitas das exigências dos credores internacionais, mas que as medidas são necessárias neste momento.

O resultado permite que a Grécia inicie negociações formais com credores internacionais pela efetivação de um programa de ajuda financeira que garanta empréstimos a Atenas no total de 86 bilhões de euros ao longo de três anos.

Este é o terceiro programa de ajuda ao país desde 2010.

Ontem, o Banco Central Europeu concordou em ampliar em 900 milhões de euros o teto de empréstimos aos bancos gregos por meio do mecanismo de liquidez de emergência (ELA, na sigla em inglês).

A medida garante alívio ao sistema financeiro grego, pois permite que os bancos continuem a operar. Depois de três semanas de fechamento, as agências reabriram as portas na segunda-feira (20), mas o controle de capital continua.

O limite de saque passou de 60 euros por dia para 420 euros por semana. Outras operações, como saque de cheques e transferência de dinheiro para outros países, ainda estão suspensas.

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Depois de um amplo debate, que começou ontem (22) e se estendeu até a madrugada de hoje (23), foi aprovado pelo Parlamento grego o segundo pacote de reformas necessário para que avancem as negociações com credores internacionais sobre a ajuda financeira de 86 bilhões de euros à Grécia .

Foram 230 votos favoráveis e 63 contrários. Um grupo de 36 parlamentares do Syriza , partido do governo, ou disse não ou se abstive de votar. Com a dissidência da base, o primeiro-ministro Alexis Tsipras mais uma vez teve que contar com votos da oposição para garantir a aprovação do pacote.

O ex-ministro de Finanças, Yanis Varoufakis, que na votação do dia 15 de julho disse não ao primeiro pacote, desta vez, apoiou as medidas. Para ele, as reformas são benéficas para o país.

O texto aprovado na madrugada, de mais de 900 páginas, altera o código civil para acelerar o sistema Judiciário e regular o saneamento dos bancos.

Em pronunciamento aos parlamentares durante a madrugada, Tsipras afirmou que o acordo salvará a Grécia da falência e preservará sua posição na zona do euro. “Fizemos escolhas difíceis e agora temos que nos adaptar a esta situação”. Ele enfatizou que discorda de muitas das exigências dos credores internacionais, mas que as medidas são necessárias neste momento.

O resultado permite que a Grécia inicie negociações formais com credores internacionais pela efetivação de um programa de ajuda financeira que garanta empréstimos a Atenas no total de 86 bilhões de euros ao longo de três anos.

Este é o terceiro programa de ajuda ao país desde 2010.

Ontem, o Banco Central Europeu concordou em ampliar em 900 milhões de euros o teto de empréstimos aos bancos gregos por meio do mecanismo de liquidez de emergência (ELA, na sigla em inglês).

A medida garante alívio ao sistema financeiro grego, pois permite que os bancos continuem a operar. Depois de três semanas de fechamento, as agências reabriram as portas na segunda-feira (20), mas o controle de capital continua.

O limite de saque passou de 60 euros por dia para 420 euros por semana. Outras operações, como saque de cheques e transferência de dinheiro para outros países, ainda estão suspensas.

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