Economia

Gradual Investimentos revisa PIB de 5,4% para 6% em 2010

Os números fortes do setor industrial impulsionaram as novas projeções

PIB é puxado pelo consumo das famílias (.)

PIB é puxado pelo consumo das famílias (.)

DR

Da Redação

Publicado em 8 de junho de 2010 às 18h32.

São Paulo - Os dados recentes da produção industrial levaram o Departamento Econômico da Gradual Investimentos a elevar a estimativa do PIB de 5,4% para 6% em 2010. Para o 1º trimestre, a projeção subiu de 2,2% para 2,4% em relação ao 4º trimestre de 2009.

O modelo-base utilizado pela corretora para o cálculo do PIB é feito a partir de dados das Vendas no Varejo (em volume) e da Produção Industrial. "A variação de quase 20% da atividade industrial em termos anuais representa praticamente a volta aos patamares de atividade pré-crise e reitera que o pior já passou pelo país", diz o economista da Gradual André Perfeito, em relatório divulgado nesta quarta-feira.

O consumo das famílias e os gastos em investimento estão impulsionando a demanda doméstica.  "A alta no PIB deveria ser ainda maior, chegando a estonteantes 6,78% num cenário onde a atividade suba linearmente 1% por trimestre. No entanto, não achamos adequado - por ora - imaginar que o percurso será feito sem maiores sobressaltos", diz Perfeito.

O relatório da Gradual Investimentos salienta ainda que o setor externo não tem sido exatamente "uma dor de cabeça" para o Brasil. O economista André Perfeito não descarta rever - para cima - o cenário se o comércio exterior continuar contrariando as expectativas de déficit traçadas no início do ano.

Não são apenas as instituições privadas que estão revisando as estimativas para a economia brasileira. Nesta terça-feira, o Ministério da Fazenda admitiu elevar a projeção do PIB para até 6,5% neste ano.
 

Acompanhe tudo sobre:ComércioCrescimento econômicoDesenvolvimento econômicoIndicadores econômicosIndústriaIndústrias em geralPIBVarejo

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor