Economia

Governo tem déficit de R$ 6,412 bilhões em fevereiro

As contas do governo central apresentaram uma piora nos dois primeiros meses deste ano


	É o pior resultado desde setembro de 2009, quando as contas do governo central tiveram déficit de R$ 7,813 bilhões, e o pior resultado para meses de fevereiro da série do Tesouro, começada em 1997
 (Marcos Santos/usp imagens)

É o pior resultado desde setembro de 2009, quando as contas do governo central tiveram déficit de R$ 7,813 bilhões, e o pior resultado para meses de fevereiro da série do Tesouro, começada em 1997 (Marcos Santos/usp imagens)

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Da Redação

Publicado em 27 de março de 2013 às 16h02.

Brasília - Ainda sem o Orçamento deste ano, que aguarda sanção da presidente Dilma Rousseff, as contas do Governo Central (Tesouro Nacional, INSS e Banco Central) fecharam no vermelho em fevereiro e registraram um déficit primário de R$ 6,412 bilhões.

É o pior resultado desde setembro de 2009, quando as contas do governo central apresentaram déficit de R$ 7,813 bilhões, e é também o pior resultado para meses de fevereiro da série do Tesouro, que começou em 1997. Em janeiro, houve superávit recorde de R$ 26,19 bilhões. Em fevereiro de 2012, o superávit do governo central foi de R$ 5,38 bilhões.

Assim, as contas do governo central apresentaram uma piora nos dois primeiros meses deste ano. No acumulado até fevereiro, o resultado foi inferior em R$ 6,4 bilhões ao verificado no mesmo período do ano passado e equivale a 2,67% do PIB, enquanto no mesmo período do ano passado foi de 3,87%.

Segundo dados do Tesouro, as receitas do Governo Central apresentaram um crescimento de 7,4% no primeiro bimestre deste ano em relação ao mesmo período de 2012. Em relação a janeiro, as receitas de fevereiro do Governo Central registraram uma queda 34,9%.

Já as despesas apresentaram um crescimento de 13,9% no primeiro bimestre e uma queda em fevereiro de 18,4% em relação a janeiro. Enquanto as receitas totais somaram R$ 76,289 bilhões, as despesas alcançaram R$ 61,551 bilhões no bimestre.

PAC

As despesas com investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) alcançaram R$ 7,6 bilhões até fevereiro. Os dados do Tesouro mostram um aumento de 73,5% em relação ao primeiro bimestre do ano passado. Essas despesas podem ser abatidas da meta fiscal. As despesas totais com investimentos somaram R$ 12,3 bilhões no primeiro bimestre, com alta de 28,7% sobre o mesmo período de 2012.

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