Governo publicará previsão de gastos de custeio nesta quinta
Ministro do Planejamento informou que amanhã será publicada uma portaria prevendo metas de redução dos gastos de custeio do governo
Da Redação
Publicado em 27 de maio de 2015 às 16h52.
Brasília - O ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Nelson Barbosa , informou hoje (27) que a pasta publicará amanhã (28) uma portaria prevendo metas de redução dos gastos de custeio do governo.
As despesas de custeio são as que se destinam a manter o funcionamento básico dos órgãos e instituições, como aluguel, passagens, segurança e transporte, dentre outras.
Segundo Barbosa, o objetivo da portaria é contribuir com a necessidade de redução de gastos públicos. O ministro disse ainda que o governo tenta promover um reequilíbrio fiscal, mantendo programas prioritários.
Para ele, o contingenciamento de R$ 69,9 bilhões, anunciado na semana passada, preservou recursos da educação, saúde e programas sociais.
Ao lado do Ministério das Cidades, as pastas da Saúde e de Educação lideraram o contingenciamento anunciado pelo governo.
Na Saúde, o bloqueio atingiu R$ 11,774 bilhões, e na Educação, totalizou R$ 9,423 bilhões. Apesar disso, Barbosa disse que houve preocupação em manter os valores nominais para as despesas discricionárias (não obrigatórias) das áreas.
De acordo com o ministro, no caso da Educação e do Ministério do Desenvolvimento Social, que coordena programas como o Bolsa Família, os valores foram preservados em relação a 2014.
Para a Saúde, segundo Barbosa, houve elevação do Orçamento para despesas discricionárias ante o ano passado. "O que foi reduzido foi a expectativa de crescimento de gasto", disse o ministro.
Nelson Barbosa reafirmou que, mesmo com o contingenciamento, as previsões de gastos com educação e saúde em 2015 – respectivamente R$ 15,1 bilhões e R$ 3 bilhões – estão acima da exigência mínima constitucional.
De acordo com Barbosa, a economia deste ano é o primeiro passo de uma estratégia de quatro anos para recuperação do crescimento.
Segundo o ministro do Planejamento, o contingenciamento é necessário, em função da estimativa de queda de R$ 76,125 bilhões nas receitas do governo e aumento de R$ 4,8 bilhões nas despesas obrigatórias.
Com a economia, o governo espera cumprir a meta de superávit primário (economia para pagar os juros da dívida) deste ano, que equivale a 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos no país).
"Estamos tentando implementar um equilíbrio fiscal gradual, que sai do déficit de 0,6% [de 2014] e procura elevar a superávit de 2% em 2016. Com esse resultado primário, esperamos estabilizar a dívida líquida do governo. Não tem problema ter déficit em um ano atípico. O que não pode é ser recorrente", disse ele.
Nelson Barbosa participa hoje de audiência com parlamentares na Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização no Congresso Nacional.
Ele apresentou detalhes da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2016, enviada ao Congresso em abril, e falou sobre o contingenciamento de despesas anunciado para este ano.
Brasília - O ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Nelson Barbosa , informou hoje (27) que a pasta publicará amanhã (28) uma portaria prevendo metas de redução dos gastos de custeio do governo.
As despesas de custeio são as que se destinam a manter o funcionamento básico dos órgãos e instituições, como aluguel, passagens, segurança e transporte, dentre outras.
Segundo Barbosa, o objetivo da portaria é contribuir com a necessidade de redução de gastos públicos. O ministro disse ainda que o governo tenta promover um reequilíbrio fiscal, mantendo programas prioritários.
Para ele, o contingenciamento de R$ 69,9 bilhões, anunciado na semana passada, preservou recursos da educação, saúde e programas sociais.
Ao lado do Ministério das Cidades, as pastas da Saúde e de Educação lideraram o contingenciamento anunciado pelo governo.
Na Saúde, o bloqueio atingiu R$ 11,774 bilhões, e na Educação, totalizou R$ 9,423 bilhões. Apesar disso, Barbosa disse que houve preocupação em manter os valores nominais para as despesas discricionárias (não obrigatórias) das áreas.
De acordo com o ministro, no caso da Educação e do Ministério do Desenvolvimento Social, que coordena programas como o Bolsa Família, os valores foram preservados em relação a 2014.
Para a Saúde, segundo Barbosa, houve elevação do Orçamento para despesas discricionárias ante o ano passado. "O que foi reduzido foi a expectativa de crescimento de gasto", disse o ministro.
Nelson Barbosa reafirmou que, mesmo com o contingenciamento, as previsões de gastos com educação e saúde em 2015 – respectivamente R$ 15,1 bilhões e R$ 3 bilhões – estão acima da exigência mínima constitucional.
De acordo com Barbosa, a economia deste ano é o primeiro passo de uma estratégia de quatro anos para recuperação do crescimento.
Segundo o ministro do Planejamento, o contingenciamento é necessário, em função da estimativa de queda de R$ 76,125 bilhões nas receitas do governo e aumento de R$ 4,8 bilhões nas despesas obrigatórias.
Com a economia, o governo espera cumprir a meta de superávit primário (economia para pagar os juros da dívida) deste ano, que equivale a 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos no país).
"Estamos tentando implementar um equilíbrio fiscal gradual, que sai do déficit de 0,6% [de 2014] e procura elevar a superávit de 2% em 2016. Com esse resultado primário, esperamos estabilizar a dívida líquida do governo. Não tem problema ter déficit em um ano atípico. O que não pode é ser recorrente", disse ele.
Nelson Barbosa participa hoje de audiência com parlamentares na Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização no Congresso Nacional.
Ele apresentou detalhes da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2016, enviada ao Congresso em abril, e falou sobre o contingenciamento de despesas anunciado para este ano.