Economia

Governo precisa agir rápido para cumprir meta fiscal, diz BBV

O cumprimento das metas fiscais de 2002 exige atuação rápida do governo para resolver as incertezas que surgiram no primeiro trimestre do ano e colocam em xeque a capacidade do país de cumprir o acordo com o FMI, avalia o BBV. Para o banco, as formas de compensação das perdas com a CPMF e a […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h40.

O cumprimento das metas fiscais de 2002 exige atuação rápida do governo para resolver as incertezas que surgiram no primeiro trimestre do ano e colocam em xeque a capacidade do país de cumprir o acordo com o FMI, avalia o BBV. Para o banco, as formas de compensação das perdas com a CPMF e a reversão das contas das estatais federais são os desafios que o governo deve enfrentar.

O desempenho das contas públicas preocupa. Os resultados fiscais do primeiro trimestre do ano, diz boletim do BBV, ficaram dentro das metas do FMI, mas muito aquém das projeções feitas pelo banco e do histórico dos últimos três anos, quando o setor público sempre apresentou superávits primários em média de R$ 5 bilhões. Neste ano, a folga foi de apenas R$ 157 milhões.

Segundo o BBV, a principal questão a ser enfrentada neste momento é, sem dúvida, a forma de compensação do atraso na aprovação da prorrogação da CPMF. A provável forma a ser escolhida pelo governo - a elevação do IOF - poderia render apenas mais R$ 1 bilhão aos cofres públicos, que representa cerca de 20% da perda esperada com três meses de ausência da CPMF.

Para piorar, ressalta o banco, as empresas estatais federais, com déficit acumulado de R$ 4,8 bilhões, estão numa rota completamente inversa daquela prevista pelo próprio governo no início do ano. Esperava-se a geração de um superávit primário de R$ 1,1 bilhão no quadrimestre.

Na avaliação do banco, a reversão parcial das contas das empresas estatais aumentaria sensivelmente a chance de cumprimento das metas fiscais, desde que o governo se antecipe na divulgação de soluções para a compensação das perdas com a CPMF.

Clique aqui e leia o relatório completo (.pdf).

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