Economia

Governo oficializa adiamento de leilão de hidrelétricas

Além da nova data, a portaria publicada nesta sexta-feira traz alterações nos lotes de usinas que serão oferecidas aos investidores


	Rio Paranapanema, em São Paulo: a portaria publicada nesta sexta-feira traz alterações nos lotes de usinas que serão oferecidas aos investidores
 (Wikimedia Commons)

Rio Paranapanema, em São Paulo: a portaria publicada nesta sexta-feira traz alterações nos lotes de usinas que serão oferecidas aos investidores (Wikimedia Commons)

DR

Da Redação

Publicado em 25 de setembro de 2015 às 10h55.

São Paulo - O Ministério de Minas e Energia publicou portaria nesta sexta-feira que oficicializa o adiamento para 6 de novembro do leilão de hidrelétricas existentes, que estava agendado para 30 de outubro.

O certame oferecerá aos investidores 29 hidrelétricas existentes, já em operação, cujos contratos de concessão venceram ou estão próximos do fim.

A mudança na data visa a obtenção de tempo para atender exigências do Tribunal de Contas da União (TCU), que precisa aprovar previamente o edital da licitação, segundo afirmou na quinta-feira a assessoria de imprensa do ministério.

É a segunda postergação do certame, que originalmente estava marcado para setembro.

Além da nova data, a portaria publicada nesta sexta-feira traz alterações nos lotes de usinas que serão oferecidas aos investidores.

As hidrelétricas seguem divididas em cinco lotes, de A a E, mas há mais usinas destacadas em "sublotes", o que significa que esses empreendimentos poderão ser oferecidos em separado aos investidores se houver interesse do mercado.

O Lote A continua composto apenas pela usina de Rochedo, com 4 megawatts de capacidade.

O Lote B, com três empreendimentos que antes pertenciam à paranaense Copel, foi dividido em dois sublotes, um com a usina Parigot de Souza, de 260 megawatts, e outro com as hidrelétricas Mourão e Paranapanema, que somam quase 40 megawatts.

O Lote C possui cinco hidrelétricas de pequeno porte, que totalizam uma potência instalada de 63 megawatts.

No Lote D, o maior do certame, com 18 usinas, cuja maior parte pertencia antes à mineira Cemig, há quatro sublotes, sendo um para a usina de Três Marias, com 396 megawatts.

No último lote, o E, estão as hidrelétricas de Jupiá e Ilha Solteira, que eram da paulista Cesp, divididas em dois sublotes. As usinas possuem, respectivamente, 1,5 mil megawatts e 3,4 mil megawatts.

Acompanhe tudo sobre:Energia elétricaHidrelétricasLeilõesMinistério de Minas e Energia

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto