Economia

Governo obtém mais de R$ 12 bi com leilão de hidrelétricas

Chinesa State Power Investment Corp.(SPIC), a francesa Engie e a italiana Enel venceram o leilão da concessão de quatro hidrelétricas

SPIC ficou com a maior usina do leilão, de São Simão, com uma oferta de 7,18 bilhões de reais (Cemig/Divulgação)

SPIC ficou com a maior usina do leilão, de São Simão, com uma oferta de 7,18 bilhões de reais (Cemig/Divulgação)

R

Reuters

Publicado em 27 de setembro de 2017 às 11h52.

São Paulo - A chinesa State Power Investment Corp.(SPIC), a francesa Engie e a italiana Enel venceram o leilão da concessão de quatro hidrelétricas promovido pelo governo federal nesta quarta-feira, com pagamento de bônus de outorga à União em troca dos ativos no valor total de mais de 12 bilhões de reais, frente a um mínimo de 11 bilhões que seria arrecadado se todas usinas fossem arrematadas sem ágio.

A SPIC ficou com a maior usina do leilão, de São Simão, com uma oferta de 7,18 bilhões de reais, ou 6,5 por cento acima do preço mínimo definido para o empreendimento, que não atraiu outros lances.

A Engie ficou com as hidrelétricas de Jaguara e Miranda, após lances de 2,17 bilhões de reais e 1,36 bilhão de reais, nos maiores ágios do leilão, de cerca de 14 por cento e mais de 20 por cento, respectivamente.

A italiana Enel, que chegou a apresentar ofertas, mas foi derrotada pela Engie em Jaguara e Miranda, ficou com o último empreendimento licitado, a usina de Volta Grande. A empresa ofereceu 1,419 bilhão de reais pelo ativo, ágio de aproximadamente 10 por cento.

A Cemig, que operava as usinas antes do vencimento de suas concessões, chegou a se habilitar para a disputa por meio da Aliança, uma joint venture com a mineradora Vale, mas a empresa não apresentou nenhuma proposta no certame.

Acompanhe tudo sobre:EngieEnergiaLeilõesHidrelétricas

Mais de Economia

Por que as fusões entre empresas são difíceis no setor aéreo? CEO responde

Petrobras inicia entregas de SAF com produção inédita no Brasil

Qual poltrona do avião dá mais lucro para a companhia aérea?

Balança comercial tem superávit de US$ 5,8 bi em novembro