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Governo já desembolsou R$ 197 bilhões em auxílio emergencial

Segundo presidente da Caixa, programa tem 67,2 milhões de beneficiários – cerca de 45% deles vivem nas regiões Norte e Nordeste do país

Bolsonaro: quase metade do valor foi para beneficiários do Norte e Nordeste (Bruna Prado / Correspondente/Getty Images)
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Agência Brasil

Publicado em 17 de setembro de 2020 às 21h57.

O presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, disse nesta quinta-feira (17) que já foram transferidos R$ 197 bilhões em auxílio emergencial para 67,2 milhões de beneficiários do programa em todo o Brasil. Segundo ele, cerca de 45% dessas pessoas vivem nas regiões Norte e Nordeste do país.

"Desses R$ 197 bilhões, R$ 68 bilhões foram para o Nordeste e R$ 21 bilhões para a Região Norte", destacou, durante live semanal do presidente Jair Bolsonaro transmitida pelas redes sociais. Guimarães também lembrou que asprimeiras cinco parcelasdo auxílio emergencial, no valor de R$ 600, foram pagas a 45 milhões de pessoas e que integrantes do Bolsa Família já começaram a receber asexta parcela, num valor menor, de R$ 300, que corresponde ao auxílio residual.

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Decreto do presidente publicado esta semana no Diário Oficial da União detalha asregraspara a concessão do auxílio residual. As parcelas serão pagas apenas a quem já têm o auxílio emergencial, ou seja, trabalhadores que não são beneficiários do programa não poderão solicitar o auxílio residual.

Instituído em abril para conter os efeitos da pandemia sobre a população mais pobre e os trabalhadores informais, o auxílio emergencial começou a ser pago com parcelas mensais de R$ 600 a R$ 1.200 (no caso das mães chefes de família) a cada beneficiário. Inicialmente projetado para durar três meses, o benefício foi estendido para um total de cinco parcelas. A partir de hoje, o auxílio residual passa a ser pago em até quatro parcelas mensais.

Volta às aulas

Ainda durante a live, Bolsonarovoltou a defendero retorno das aulas presenciais no país e disse que já acionou o ministro da Educação para tratar do assunto. "Hoje, até mandei mensagem para o ministro Milton [Ribeiro], da Educação, para que se volte as aulas no Brasil", afirmou.

Ontem (16), durante audiência pública com deputados e senadores, Milton Ribeiro disse que, se dependesse dele, asaulas presenciaisnas escolas de todo o país “voltariam amanhã", mas que ainda há riscos sanitários. O ministro informou também que a pasta está elaborando um protocolo de biossegurança para a retomada do funcionamento das escolas, com foco na educação básica.

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