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Governo estuda como desonerar folha para incentivar emprego, diz porta-voz

Ideia é desobrigar empresas de pagar impostos sobre folha de pagamento na contratação de jovens e pessoas sem carteira assinada há mais de 2 anos

Porta-voz: Rêgo Barros falou sobre propostas do governo com reforma tributária (Valter Campanato/Agência Brasil)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 3 de setembro de 2019 às 21h05.

O porta-voz da Presidência, general Otávio Rêgo Barros, disse nesta terça-feira, 3, que a equipe econômica quer que a reforma tributária ajude a impulsionar a geração de empregos no País.

Ao ser questionado sobre planos para criação de um novo imposto, nos moldes da CPMF , Rêgo Barros disse que a equipe econômica "estuda, na verdade, como desonerar folha para incentivar criação de empregos".

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Segundo o general, Bolsonaro deve participar de decisões sobre a desoneração e a possibilidade de criar novo imposto. O presidente aguarda posicionamento do ministro da Economia, Paulo Guedes , disse Rêgo Barros.

O Estadão/Broadcast informou que a equipe econômica prepara um programa para desobrigar empresas de pagar impostos sobre a folha de pagamento na contratação de jovens e pessoas que estão sem carteira assinada há mais de dois anos. A medida faz parte da estratégia do governo para mostrar que a desoneração ampla da folha - medida defendida por Guedes - impulsionará a geração de empregos no País.

O plano de Guedes é que, no futuro, essa desoneração mais ampla seja compensada por um novo imposto, que seria cobrado sobre meios de pagamento. A ideia tem sido comparada a uma nova CPMF, extinta em 2007, e enfrenta resistências no Congresso Nacional.

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