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Governo diz que vem tomando ações para estabilizar dívida

O governo ressaltou que vem adotando medidas para estabilizar a dívida pública e recuperar o crescimento da renda e o emprego, após corte de rating

Imagem do Palácio do Planalto, em Brasília (Roberto Stuckert Filho/PR)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de outubro de 2015 às 22h15.

São Paulo - O governo da presidente Dilma Rousseff ressaltou nesta quinta-feira que vem adotando medidas para estabilizar a dívida pública e recuperar o crescimento da renda e o emprego nos próximos anos, ao comentar a decisão da agência de classificação de risco de cortar o rating da dívida brasileira.

Em nota, o Palácio do Planalto lembrou que, apesar do rebaixamento, o Brasil manteve o grau de investimento pela Fitch e que está entre as nações que mais recebem investimento externo, segundo a Conferência das Nações Unidas para Comércio e Desenvolvimento (Unctad).

"O governo brasileiro tem adotado uma série de medidas de controle da inflação e reequilíbrio fiscal que contribuirão para estabilizar a dívida pública e recuperar o crescimento da renda e do emprego nos próximos anos", disse o Palácio em nota. A Fitch rebaixou o país de "BBB" para "BBB-", último degrau que garante o chamado grau de investimento.

A agência manteve a perspectiva negativa no novo rating, sugerindo que outro corte é possível ao longo do próximo ano.

O Ministério da Fazenda reiterou em nota, divulgada mais tarde, a confiança na capacidade da economia brasileira de retomar um ciclo de crescimento após a aprovação do Orçamento 2016, sinalizando um fortalecimento do seu desempenho fiscal.

"A economia brasileira tem respondido às medidas de reequilíbrio tomadas no começo de 2015. O próximo passo é a estabilização fiscal que se manifesta pela aprovação do Orçamento de 2016, visando a um resultado primário de 0,7 por cento do PIB e receitas adequadas para suportar esse esforço", afirmou a Fazenda na nota.

De acordo com a pasta, "a estabilização fiscal abrirá caminho para a retomada da demanda, a estabilização da moeda e redução dos prêmios de risco com efeitos benignos na inflação, no crédito e nos juros".

"Esse círculo virtuoso se sustentará em ações estruturais e do lado da oferta, desenvolvidas em paralelo e seguindo as iniciativas necessárias para a aprovação do Orçamento 2016", concluiu.

Texto atualizado às 22h15

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São Paulo - O governo da presidente Dilma Rousseff ressaltou nesta quinta-feira que vem adotando medidas para estabilizar a dívida pública e recuperar o crescimento da renda e o emprego nos próximos anos, ao comentar a decisão da agência de classificação de risco de cortar o rating da dívida brasileira.

Em nota, o Palácio do Planalto lembrou que, apesar do rebaixamento, o Brasil manteve o grau de investimento pela Fitch e que está entre as nações que mais recebem investimento externo, segundo a Conferência das Nações Unidas para Comércio e Desenvolvimento (Unctad).

"O governo brasileiro tem adotado uma série de medidas de controle da inflação e reequilíbrio fiscal que contribuirão para estabilizar a dívida pública e recuperar o crescimento da renda e do emprego nos próximos anos", disse o Palácio em nota. A Fitch rebaixou o país de "BBB" para "BBB-", último degrau que garante o chamado grau de investimento.

A agência manteve a perspectiva negativa no novo rating, sugerindo que outro corte é possível ao longo do próximo ano.

O Ministério da Fazenda reiterou em nota, divulgada mais tarde, a confiança na capacidade da economia brasileira de retomar um ciclo de crescimento após a aprovação do Orçamento 2016, sinalizando um fortalecimento do seu desempenho fiscal.

"A economia brasileira tem respondido às medidas de reequilíbrio tomadas no começo de 2015. O próximo passo é a estabilização fiscal que se manifesta pela aprovação do Orçamento de 2016, visando a um resultado primário de 0,7 por cento do PIB e receitas adequadas para suportar esse esforço", afirmou a Fazenda na nota.

De acordo com a pasta, "a estabilização fiscal abrirá caminho para a retomada da demanda, a estabilização da moeda e redução dos prêmios de risco com efeitos benignos na inflação, no crédito e nos juros".

"Esse círculo virtuoso se sustentará em ações estruturais e do lado da oferta, desenvolvidas em paralelo e seguindo as iniciativas necessárias para a aprovação do Orçamento 2016", concluiu.

Texto atualizado às 22h15

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