Economia

Governo deve liberar R$ 4 bi do Orçamento a 10 dias do fim do ano

Em agosto, o governo elevou o déficit previsto do ano para R$ 159 bilhões; além disso obteve receitas com leilões, entre eles, a venda das usinas da Cemig

Henrique Meirelles: Como a arrecadação de dezembro ainda não está fechada, o governo está calibrando o tamanho com base na arrecadação de novembro, que foi muito positiva (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Henrique Meirelles: Como a arrecadação de dezembro ainda não está fechada, o governo está calibrando o tamanho com base na arrecadação de novembro, que foi muito positiva (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 18 de dezembro de 2017 às 21h28.

Brasília - Faltando menos de duas semanas para o final do ano, governo pode fazer uma liberação por volta de R$ 4 bilhões de despesas do Orçamento. Um relatório extemporâneo de avaliação de Despesas e Receitas do Orçamento para permitir a liberação está sendo preparado pelo governo e pode ser assinado nesta terça-feira, 19, segundo apurou o Estadão/Broadcast.

Como a arrecadação de dezembro ainda não está fechada, o governo está calibrando o tamanho com base na arrecadação de novembro, que foi muito positiva.

Por isso, o valor só deve ser definido nesta terça-feira. A maior parte da arrecadação de tributos só entra no caixa do governo no último dia útil do mês.

A perspectiva é que, mesmo com o desbloqueio de mais recursos orçamentários, as contas do governo devem fechar com um valor menor do que a meta de déficit de R$ 159 bilhões.

Em agosto, o governo piorou a meta, elevando o déficit previsto de R$ 139 bilhões para R$ 159 bilhões. Mas a arrecadação de tributos passou a dar sinais de recuperação, o que vem se confirmando nos últimos meses.

Além disso, o governo conseguiu obter as receitas esperadas com os leilões, entre eles, a venda das usinas da Cemig.

 

Acompanhe tudo sobre:Crise econômicaDéficit públicoOrçamento federal

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto