Energia: expansão deverá ter predomínio das usinas eólicas e solares, que deverão responder por quase 19 gigawatts no período (Thinkstock/Thinkstock)
Reuters
Publicado em 4 de dezembro de 2017 às 09h22.
Última atualização em 4 de dezembro de 2017 às 09h22.
São Paulo - O Ministério de Minas e Energia aprovou o Plano Decenal de Expansão de Energia 2026, deixando a cargo da Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético a coordenação e o aperfeiçoamento do projeto, segundo portaria publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira.
Com o plano, lançado em julho deste ano, o Brasil prevê uma expansão de cerca de 41 gigawatts na capacidade instalada de geração de energia até 2026, com predomínio das usinas eólicas e solares, que deverão responder por quase 19 gigawatts no período.
O plano, da estatal Empresa de Pesquisa Energética (EPE), aponta ainda que essa trajetória deverá demandar cerca de 174,5 bilhões de reais em investimentos no período.
Além disso, a perspectiva é que ao final do plano a participação das hidrelétricas, carro-chefe da geração no Brasil, caia para menos de 50 por cento da matriz elétrica, ante pouco mais de 60 por cento atualmente.
O prazo de consulta pública para o plano foi prorrogado várias vezes.
Detalhes sobre o Plano Decenal de Expansão de Energia 2026 podem ser encontrados na página da EPE.