Economia

Secretário da Receita diz que apoia reforma tributária aprovada na CCJ

O secretário Marcos Cintra afirmou que o governo pode apresentar projetos para avançar em aspectos que não são tratados na atual proposta

Cintra: o secretário afirmou que a tramitação na Câmara vai depender de Maia (Waldemir Barreto/Agência Senado)

Cintra: o secretário afirmou que a tramitação na Câmara vai depender de Maia (Waldemir Barreto/Agência Senado)

AB

Agência Brasil

Publicado em 22 de maio de 2019 às 16h46.

Última atualização em 22 de maio de 2019 às 20h00.

Brasília — O secretário especial da Receita Federal, Marcos Cintra, disse hoje (22), que a proposta de reforma tributária (PEC 45/19), que teve sua admissibilidade aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, terá o apoio do governo. Entre as propostas, o texto institui o Imposto sobre Operações com Bens e Serviços (IBS), em substituição a três tributos federais - IPI, PIS e Cofins, o ICMS, que é estadual, e o ISS, municipal.

"Eu acompanho reforma tributária há 30 anos, e é a primeira vez que eu vejo Executivo e Legislativo trabalharem juntos num projeto, e é o projeto que está sendo hoje votado na Comissão de Constituição e Justiça. O governo vai apoiar esse projeto, conhece o projeto. Logicamente vamos opinar quando chegar o momento oportuno na comissão especial, mas eu vejo com muito otimismo uma perspectiva de um avanço rápido", disse ao deixar o Palácio do Planalto, após uma reunião com o presidente Jair Bolsonaro.

Ainda de acordo com Cintra, o governo pretende ampliar o escopo do projeto para além da simplificação tributária. "Lógico que nós poderemos avançar em outras áreas não incluídas nesse projeto, [como] imposto de renda de pessoa física e jurídica, temos que adaptar o sistema ao que está acontecendo no mundo inteiro. Desoneração da folha [de salários] é outra coisa que também precisaria ser revista. Também, enquanto aguardamos o andar desse projeto, algumas reformas, algumas melhorias que simplifiquem e desburocratizem os tributos federais, como, por exemplo, o PIS/Cofins e IPI [Imposto sobre Produto Industrial]", adiantou.

Acompanhe tudo sobre:Câmara dos DeputadosGoverno BolsonaroReforma tributária

Mais de Economia

Tesla alerta governo Trump sobre "impacto desproporcional" com guerra tarifária

Congresso altera regras para emendas, mas texto abre brechas para omissão da autoria de indicações

China reage a tarifas de 25% sobre aço e alumínio impostas pelos EUA

O preço das tarifas de Trump: setores de aço e alumínio podem perder até US$ 2,9 bi