Economia

Governo adia redução de preço dos combustíves

O preço dos combustíveis não vai cair nesta semana. A decisão do governo está baseada no aumento dos preços internacionais, observado nos últimos dias, em função de crise de petróleo na Nigéria. De acordo com Ministério das Minas e Energia, os preços serão reduzidos quando o cenário externo no setor voltar à normalidade. Nesta terça-feira […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h36.

O preço dos combustíveis não vai cair nesta semana. A decisão do governo está baseada no aumento dos preços internacionais, observado nos últimos dias, em função de crise de petróleo na Nigéria. De acordo com Ministério das Minas e Energia, os preços serão reduzidos quando o cenário externo no setor voltar à normalidade.

Nesta terça-feira (1/7), a ministra de Minas e Energia, Dilma Roussef, anunciou que os preços cairiam ainda nesta semana. Embora não tenha adiantado de quanto seria essa queda, ela garantiu que o ministério se empenharia para que a redução dos preços nas refinarias fossem integralmente repassada aos consumidores. "Com nosso sistema de rastreabilidade, podemos identificar qual refinaria e distribuidoras vendem para cada posto e coibir abusos", disse.

A variação de preços máximos das distribuidoras e para os consumidores demonstram que os postos não têm mesmo repassado as quedas para os consumidores. Em junho, no Centro-Oeste, as distribuidoras tinham como preço máximo R$ 2,198 e o consumidor pagou R$ 2,660 o litro. Já no Sudeste, respectivamente, os valores eram R$ 2,113 e R$ 2,529. É uma situação que se repete desde março nas duas regiões, e sempre sem qualquer benefício para o consumidor.

Em março, o preço da distribuidora era de R$ 2,325 o litro e R$ 2,690 para o consumidor. Em abril, o preço da distribuidora caiu para R$ 2,235, mas não houve alteração para o consumidor. No Sudeste, em abril, o preço das distribuidoras era de R$ 2,298 e para os consumidores, de R$ 2,590. No mês seguinte, caiu para R$ 2,232, mas nada mudou nas bombas.

Acompanhe tudo sobre:[]

Mais de Economia

São Paulo cria meio milhão de empregos formais em um ano, alta de 3,6%

EUA divulga payroll de agosto nesta sexta — e que pode ser crucial para o Fed

Senado marca sabatina de Galípolo para 8 de outubro, dia em que indicação será votada no plenário

Lula diz que acordo com Vale sobre desastres em Minas Gerais será resolvido até outubro

Mais na Exame