Economia

Geithner: China fez reforma promissora em regime cambial

O secretário do Tesouro americano ofereceu mais encorajamento às autoridades chinesas em seus esforços para liberalizar seus controlados mercados

Geithner: "a China agiu para avançar na direção de uma taxa de câmbio mais flexível em que o mercado tem um papel maior. Ela está intervindo menos nos mercados cambiais"  (Giuseppe Cacace/AFP)

Geithner: "a China agiu para avançar na direção de uma taxa de câmbio mais flexível em que o mercado tem um papel maior. Ela está intervindo menos nos mercados cambiais" (Giuseppe Cacace/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 4 de maio de 2012 às 08h10.

Pequim - A China fez reformas significativas e promissoras no seu regime cambial que levarão a mais apreciação do iuane contra o dólar e outras moedas, afirmou nesta sexta-feira o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Timothy Geithner.

Geithner, em discurso de encerramento no final do Diálogo Estratégico e Econômico entre EUA e China, em Pequim, ofereceu mais encorajamento às autoridades chinesas em seus esforços para liberalizar os controlados mercados de conta de capital e financeiro.

"A China agiu para avançar na direção de uma taxa de câmbio mais flexível em que o mercado tem um papel maior. Ela está intervindo menos nos mercados cambiais. A China também está avançando para liberalizar os controles no uso internacional de sua moeda e nos movimentos de capital para dentro e fora do país", disse Geithner.

"Esses passos são significativos e promissores e, acreditamos, levarão a uma maior apreciação na taxa de câmbio com o tempo contra o dólar e outras importantes moedas", completou Geithner.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaCâmbioChinaEstados Unidos (EUA)Países ricosreformas

Mais de Economia

Salário mínimo 2025: por que o valor será menor com a mudança de regra

Salário mínimo de R$ 1.518 em 2025 depende de sanção de nova regra e de decreto de Lula

COP29 em Baku: Um mapa do caminho para o financiamento da transição energética global

Brasil abre 106.625 postos de trabalho em novembro, 12% a menos que ano passado