Economia

Gary Becker, prêmio Nobel de Economia, morre nos EUA

Gary S. Becker, prestigiado economista americano e prêmio Nobel, morreu aos 83 anos de idade


	Gary S. Becker: Becker foi agraciado com o prêmio por estender  a análise microeconômica ao amplo espectro do comportamento e da interação humana
 (AFP/Getty Images)

Gary S. Becker: Becker foi agraciado com o prêmio por estender  a análise microeconômica ao amplo espectro do comportamento e da interação humana (AFP/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 5 de maio de 2014 às 10h17.

Washington - O prestigiado economista americano e prêmio Nobel Gary S. Becker morreu aos 83 anos de idade, informou neste domingo a Universidade de Chicago, onde ele era professor de Economia e Sociologia.

Em nota, a instituição universitária confirmou que Becker morreu ontem em consequência de "uma longa doença" no hospital Nortwestern.

Em 1992, Becker foi agraciado com o prêmio Nobel de Economia "por ter estendido o domínio da análise microeconômica ao amplo espectro do comportamento e da interação humana".

De fato, o economista foi considerado como um dos responsáveis pela combinação entre economia e outras disciplinas sociais.

O presidente da Universidade de Chicago, Robert J. Zimmer, afirmou que Becker será recordado como um dos "economistas mais destacados" do século XX.

Entre suas obras fundamentais, se encontram "The Economics of Discrimination", de 1957, e "Human Capital", de 1964.

Becker é considerado um dos discípulos de Milton Friedman, também prêmio Nobel de Economia e professor de Becker na Universidade de Chicago.

Em 2011, em uma homenagem a ambos os economistas, a Universidade de Chicago criou o "Becker Friedman Institute for Research in Economics".

Acompanhe tudo sobre:EconomistasNobelPrêmio Nobel

Mais de Economia

Plano Real, 30 anos: Gustavo Loyola e as reformas necessárias para o Brasil crescer

Governo sobe previsão de déficit de 2024 para R$ 28,8 bi, com gastos de INSS e BPC acima do previsto

Lula afirma ter interesse em conversar com China sobre projeto Novas Rotas da Seda

Mais na Exame