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G20 se opõe à guerra de moedas e não fecha acordo de dívida

O grupo, que reúne representantes das economias desenvolvidas, determinou que seus membros devem conter desvalorizações competitivas de moedas

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 16 de fevereiro de 2013 às 09h15.

Moscou - O G20 , grupo que reúne as principais economias do mundo, declarou neste sábado que não deveria haver uma "guerra de moedas" e atrasou planos de que sejam estabelecidos novos objetivos de redução de dívidas, em um indício de preocupação com o frágil estado da economia mundial.

As políticas expansionistas do Japão, que deixaram baixar o yen, escaparam das críticas em um comunicado acordado em Moscou pelos responsáveis financeiros do G20, que reúne as economias desenvolvidas, emergentes e que são responsáveis por 90 por cento da economia mundial.

Após conversas mantidas por grande parte da noite, os ministros de finanças e presidentes de banco centrais concordaram com a formulação mais próxima da declaração conjunta da última terça-feira pelo G7, grupo das economias mais ricas e que apóiam taxas de câmbio determinadas pelo mercado.

Um esboço do comunicado visto por delegados na sexta-feira tinha se distanciado do comunicado do G7, mas a versão final incluiu um compromisso do G20 em conter-se ante desvalorizações competitivas e estabeleceu uma política monetária que possa apontar para a estabilidade de preços e crescimento.

"Essa linguagem foi reforçada em nossas discussões na noite passada", disse à imprensa o ministro canadense de finanças, Jim Flaherty. "É mais forte do que era, mas à noite ficou bastante claro que todo mundo na mesa quer evitar qualquer situação de dispunta monetária".

O comunicado a que a Reuters teve acesso antes da publicação não assinalava o Japão por suas agressivas políticas monetárias que fez baixar o yen a 20 por cento.

O texto refletia um apoio substancial, ainda que não completo, ao comunicado de G7, formado por Estados Unidos, Japão, Reino Unido, Canadá, França, Alemanha e Itália.

"Todos nós estivemos de acordo sobre o fato de que nós nos recusamos a entrar em qualquer guerra fiscal", disse ministro francês de finanças, Pierre Moscovici a repórteres.

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Moscou - O G20 , grupo que reúne as principais economias do mundo, declarou neste sábado que não deveria haver uma "guerra de moedas" e atrasou planos de que sejam estabelecidos novos objetivos de redução de dívidas, em um indício de preocupação com o frágil estado da economia mundial.

As políticas expansionistas do Japão, que deixaram baixar o yen, escaparam das críticas em um comunicado acordado em Moscou pelos responsáveis financeiros do G20, que reúne as economias desenvolvidas, emergentes e que são responsáveis por 90 por cento da economia mundial.

Após conversas mantidas por grande parte da noite, os ministros de finanças e presidentes de banco centrais concordaram com a formulação mais próxima da declaração conjunta da última terça-feira pelo G7, grupo das economias mais ricas e que apóiam taxas de câmbio determinadas pelo mercado.

Um esboço do comunicado visto por delegados na sexta-feira tinha se distanciado do comunicado do G7, mas a versão final incluiu um compromisso do G20 em conter-se ante desvalorizações competitivas e estabeleceu uma política monetária que possa apontar para a estabilidade de preços e crescimento.

"Essa linguagem foi reforçada em nossas discussões na noite passada", disse à imprensa o ministro canadense de finanças, Jim Flaherty. "É mais forte do que era, mas à noite ficou bastante claro que todo mundo na mesa quer evitar qualquer situação de dispunta monetária".

O comunicado a que a Reuters teve acesso antes da publicação não assinalava o Japão por suas agressivas políticas monetárias que fez baixar o yen a 20 por cento.

O texto refletia um apoio substancial, ainda que não completo, ao comunicado de G7, formado por Estados Unidos, Japão, Reino Unido, Canadá, França, Alemanha e Itália.

"Todos nós estivemos de acordo sobre o fato de que nós nos recusamos a entrar em qualquer guerra fiscal", disse ministro francês de finanças, Pierre Moscovici a repórteres.

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