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G-20 pede que FMI realize mais estudos sobre impostos

O G-20 também afirmou que planeja um approach "multifacetado" para a reforma financeira, com padrões de capital mais fortes

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Regina Cardeal

Publicado em 10 de outubro de 2010 às, 03h45.

Washington - Em seu comunicado oficial, os ministros das Finanças e representantes de bancos centrais do G-20 pediram que o Fundo Monetário Internacional (FMI) continue seu trabalho sobre sua intensamente debatida proposta de aplicar novos impostos aos bancos.

Embora a economia mundial tenha rapidamente se recuperado de sua pior recessão desde a Segunda Guerra, o G-20 afirmou que os países estão se recuperando com velocidades diferentes e, desta forma, devem procurar suas próprias direções políticas. Mas apenas os países em condições financeiras saudáveis poderão manter o estímulo, segundo os ministros.

Embora não tenham mencionado diretamente a Grécia, os representantes do G-20 reconheceram que a retirada das medidas de estímulo deve continuar, com base nas condições econômicas e financeiras de cada país. Mas a coordenação é necessária para evitar quaisquer problemas, disseram os ministros.

"Em economias em que o crescimento ainda está altamente dependente do apoio das políticas e consistente com as finanças públicas sustentáveis, este deve ser mantido até que a recuperação esteja firmemente dirigida pelo setor privado e se torne mais fortalecida. Alguns países já estão saindo", diz o comunicado.

O G-20 também afirmou que planeja um approach "multifacetado" para a reforma financeira, com padrões de capital mais fortes, assim como incentivos para evitar a tomada excessiva de risco.

Esta semana, enquanto os EUA e vários países europeus defenderam um imposto sobre os bancos para ajudar a pagar e evitar futuras crises, o Canadá se mostrou contrário à ideia, colocando em destaque a discordância sobre o tema.

Sem endossar especificamente a ideia de dois impostos propostos pelo FMI, os ministros do G-20 disseram, contudo, que esperam considerar uma proposta final do Fundo antes do encontro dos líderes do G-20 em junho. As informações são da Dow Jones.

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