Economia

Economia brasileira é como a dança da cordinha, diz FT

Segundo o FT, a estagnação da economia brasileira não vem se traduzindo em perda de popularidade para o governo da presidente Dilma Rousseff

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 12 de agosto de 2014 às 15h21.

São Paulo - A edição on line do jornal britânico Financial Times comparou as projeções da pesquisa Focus do Banco Central com a "dança da cordinha", argumentando que, a cada rodada, a previsão para o crescimento do Brasil cai mais um pouco. A publicação aponta, porém, que os eleitores do país não parecem estar incomodados com esse cenário.

Segundo o FT, a estagnação da economia brasileira não vem se traduzindo em perda de popularidade para o governo da presidente Dilma Rousseff. "Os investidores parecem acreditar que notícias ruins para Dilma são notícia boas para a economia, com a base de que a vitória da oposição traria mudanças favoráveis ao mercado e ao crescimento. Esse pensamento não parece ter chegado até a opinião do eleitorado", afirma a publicação.

O FT cita como exemplo a mais recente pesquisa Ibope, divulgada na semana passada, que mostra Dilma com 38% das intenções de voto, ante 23% de Aécio Neves (PSDB) e 9% de Eduardo Campos (PSB).

Na pesquisa Focus desta semana, o mercado cortou a previsão para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro este ano pela 11ª vez seguida, na série mais longa de cortes do pós-crise. Pela pesquisa, a mediana das estimativas passou de 0,86% para 0,81%. Para 2015, a estimativa de expansão também recuou, e de forma mais drástica, passando de 1,50% para 1,20%.

Acompanhe tudo sobre:Banco CentralCrescimento econômicoDesenvolvimento econômicoeconomia-brasileiraEmpresasFinancial TimesIndicadores econômicosJornaisMercado financeiroPIBPIB do Brasil

Mais de Economia

Qual é a diferença entre bloqueio e contingenciamento de recursos do Orçamento? Entenda

Haddad anuncia corte de R$ 15 bilhões no Orçamento de 2024 para cumprir arcabouço e meta fiscal

Fazenda mantém projeção do PIB de 2024 em 2,5%; expectativa para inflação sobe para 3,9%

Mais na Exame