Economia

Frango causou impacto na inflação da América Latina e Caribe

O índice internacional de preços dos alimentos da FAO teve cinco meses de quedas sucessivas, alcançando -1,1% entre agosto e setembro deste ano.


	Carne de frango: na Bolívia, no Chile e na República Dominicana, o preço do produto subiu 6,8%, 2,9% e 3,1%, respectivamente
 (Cameron Spencer/Getty Images)

Carne de frango: na Bolívia, no Chile e na República Dominicana, o preço do produto subiu 6,8%, 2,9% e 3,1%, respectivamente (Cameron Spencer/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 29 de outubro de 2013 às 14h26.

Brasília - Os preços dos alimentos na América Latina e no Caribe apresentaram inflação de 0,6% em setembro, segundo a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO).

Segundo a pesquisa, o frango foi o que mais influenciou as variações nesses países. Na Bolívia, no Chile e na República Dominicana, o preço do produto subiu 6,8%, 2,9% e 3,1%, respectivamente.

Segundo o Informe Mensal de Preços, 14 dos 18 países monitorados pela FAO nas duas regiões informaram taxas mensais de inflação inferiores a 0,5%, enquanto que a inflação mensal geral da região subiu de 0,5% em agosto para 0,7% em setembro.

Os países com as variações mais baixas nos índices de preços dos alimentos foram Costa Rica e Nicarágua, ambos com queda de 0,3%. Em El Salvador e no Panamá, também houve deflação, de 0,1%.

Bolívia, Venezuela e Uruguai foram os países com maiores índices de inflação dos alimentos durante o mês de setembro, com taxas que chegaram a um pouco mais de 2%, no caso do Uruguai, e de aproximadamente 4%, na Bolívia e na Venezuela. No Brasil, a inflação geral cresceu 0,3% e a de alimentos, 0,1%.

O índice internacional de preços dos alimentos da FAO, por sua vez, teve cinco meses de quedas sucessivas, alcançando -1,1% entre agosto e setembro deste ano. Esse período de reduções consecutivas não ocorria desde o final de 2008, período da crise financeira internacional.

Acompanhe tudo sobre:AlimentosAmérica LatinaCaribePreçosTrigo

Mais de Economia

Governo aumenta estimativa e deve prever salário mínimo de R$ 1.509 em 2025

Secretário executivo da Fazenda diz que arcabouço fiscal será mantido até 2026 ‘custe o que custar’

Em recado claro, membros do Copom afirmam que podem subir os juros para conter a inflação

Mais na Exame