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Fórum de Davos começa com clara preocupação com criação de emprego

Os copresidentes do Fórum de Davos de 2012 destacaram na entrevista coletiva de abertura que a prioridade atual e para os próximos dez anos é a criação de empregos

Vikram Pandit ressaltou o planejamento de nos próximos dez anos a América Latina criar 40 milhões de novos empregos e os Estados Unidos 20 milhões (Jasper Juinen/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 25 de janeiro de 2012 às 10h20.

Davos (Suíça) - O Fórum Econômico Mundial de Davos começou nesta quarta-feira com uma clara preocupação com o crescimento global e a geração de empregos em um cenário de crescimento populacional e um sistema globalizado que exige mudanças e novos modelos.

Os copresidentes do Fórum de Davos de 2012 destacaram na entrevista coletiva de abertura que a prioridade atual e para os próximos dez anos é a criação de empregos. Eles lembraram que o desemprego serviu de motivação, entre outras, para as recentes tensões no norte da África.

Por conta disso, o executivo-chefe do banco americano Citigroup, Vikram Pandit, ressaltou o planejamento de nos próximos dez anos a América Latina criar 40 milhões de novos empregos e os Estados Unidos 20 milhões.

O executivo-chefe da multinacional britânica de alimentação Unilever, Paul Polman, lembrou a triste estatística de que diariamente '1 bilhão de pessoas vai dormir com fome'.

Essa situação exige aumento da oferta de alimentos em 70% até 2020, quantia necessária para alimentar a população mundial, revelou Polman.

O diretor da empresa cinematográfica mexicana Cinépolis, Alejandro Ramírez, declarou que a segurança alimentar será um de assuntos abordados pelos chefes de Estado e de Governo na reunião do Grupo dos Vinte (G20, que reúne os países ricos e os principais emergentes) deste ano, que ocorrerá em junho em Los Cabos (Baixa Califórnia Sul).

Ramírez assinalou que algumas economias emergentes da Ásia, América Latina e da África Subsaariana têm taxas de crescimento 'decentes', mas que esse desempenho corre riscos pela estagnação das economias industrializadas.

Pandit considerou que é importante criar um sistema financeiro que inclua cada vez mais pessoas já que atualmente 2,5 bilhões não têm conta bancária.

O ano de 2012 se apresenta aos analistas reunidos na cidade suíça de Davos como período de transformações depois que o sistema capitalista tenha sofrido a pior crise desde a Segunda Guerra Mundial, que abalou a confiança do setor financeiro.

'Os bancos devem servir aos clientes e não a eles mesmos', concluiu Pandit. EFE

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Davos (Suíça) - O Fórum Econômico Mundial de Davos começou nesta quarta-feira com uma clara preocupação com o crescimento global e a geração de empregos em um cenário de crescimento populacional e um sistema globalizado que exige mudanças e novos modelos.

Os copresidentes do Fórum de Davos de 2012 destacaram na entrevista coletiva de abertura que a prioridade atual e para os próximos dez anos é a criação de empregos. Eles lembraram que o desemprego serviu de motivação, entre outras, para as recentes tensões no norte da África.

Por conta disso, o executivo-chefe do banco americano Citigroup, Vikram Pandit, ressaltou o planejamento de nos próximos dez anos a América Latina criar 40 milhões de novos empregos e os Estados Unidos 20 milhões.

O executivo-chefe da multinacional britânica de alimentação Unilever, Paul Polman, lembrou a triste estatística de que diariamente '1 bilhão de pessoas vai dormir com fome'.

Essa situação exige aumento da oferta de alimentos em 70% até 2020, quantia necessária para alimentar a população mundial, revelou Polman.

O diretor da empresa cinematográfica mexicana Cinépolis, Alejandro Ramírez, declarou que a segurança alimentar será um de assuntos abordados pelos chefes de Estado e de Governo na reunião do Grupo dos Vinte (G20, que reúne os países ricos e os principais emergentes) deste ano, que ocorrerá em junho em Los Cabos (Baixa Califórnia Sul).

Ramírez assinalou que algumas economias emergentes da Ásia, América Latina e da África Subsaariana têm taxas de crescimento 'decentes', mas que esse desempenho corre riscos pela estagnação das economias industrializadas.

Pandit considerou que é importante criar um sistema financeiro que inclua cada vez mais pessoas já que atualmente 2,5 bilhões não têm conta bancária.

O ano de 2012 se apresenta aos analistas reunidos na cidade suíça de Davos como período de transformações depois que o sistema capitalista tenha sofrido a pior crise desde a Segunda Guerra Mundial, que abalou a confiança do setor financeiro.

'Os bancos devem servir aos clientes e não a eles mesmos', concluiu Pandit. EFE

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