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Força-tarefa da Greenfield pede reparação de quase R$2 bi

Uma das ações envolve o investimento da Funcef no Fundo de Investimentos em Participações RG Estaleiros

Caixa: o investimento, segundo o MPF, ocorreu sem a observância dos deveres de diligência (Celso Toledo/Divulgação)
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Reuters

Publicado em 19 de dezembro de 2017 às 17h47.

São Paulo - O Ministério Público Federal apresentou uma denúncia e três ações civis públicas de improbidade administrativa como resultado de investigações sobre desvios de recursos do fundo de pensão dos funcionários da Caixa Econômica Federal, Funcef , pedindo reparação de quase 2 bilhões de reais.

Uma das ações envolve o investimento da Funcef no Fundo de Investimentos em Participações RG Estaleiros, em parceria com a Ecovix-Engevix Construções Oceânicas, em favor dos empreendimentos Estaleiro Rio Grande I e II.

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O investimento, segundo o MPF, ocorreu sem a observância dos deveres de diligência "e por meio da utilização de documentos fraudulentos elaborados pela Rio Bravo Project Finance Assessoria Empresarial".

Outra ação de improbidade refere-se aos atos que envolveram investimentos feitos pela Funcef, em parceria com a empresa Desenvix, no Fundo de Investimento em Participações Cevix (FIP Cevix), instituído pela empresa Engevix, "sem a observância dos deveres de diligência e por meio da utilização de documentos fraudulentos elaborados pela Upside Finanças Corporativas, que supervalorizaram os empreendimentos", afirmou o MPF

Nesses dois casos, a força-tarefa da Greenfield já havia denunciado o fato à 10ª Vara da Justiça Federal do Distrito Federal este ano e agora os responsáveis vão responder na esfera cível pelos danos causados.

Mais cedo, o MPF informou que o Bradesco firmou acordo de reparação no âmbito da Greenfield, no qual se comprometeu a pagar 111 milhões de reais aos fundos de pensão Petros, dos funcionários da Petrobras, e Funcef e à Agência de Fomento do Estado do Amazonas (Afeam).

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