Economia

Força Sindical e UGT cobram diminuição maior dos juros

Por meio de nota, o presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, voltou a dizer que o Banco Central “acertou no remédio, mas errou na dose”

Para Ricardo Patah, da União Geral dos Trabalhadores (UGT), faltou ousadia ao Banco Central para reduzir ainda mais os juros. (Reprodução/Força Sindical)

Para Ricardo Patah, da União Geral dos Trabalhadores (UGT), faltou ousadia ao Banco Central para reduzir ainda mais os juros. (Reprodução/Força Sindical)

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Da Redação

Publicado em 19 de outubro de 2011 às 20h03.

São Paulo - As centrais sindicais consideraram que a redução de 0,50% na taxa básica de juros (Selic), anunciada hoje (19) pelo Comitê de Política Monetária (Copom), foi “muito pequena”.

Por meio de nota, o presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, voltou a dizer que o Banco Central “acertou no remédio, mas errou na dose”.

“A redução é positiva, mas insuficiente. O que há para comemorar é que a redução do índice – que foi de 12% para 11,50% – reflete a pressão da sociedade, especialmente do movimento sindical, que constantemente tem-se manifestado a favor de queda ousada na taxa básica de juros. Esperamos, agora, que o Copom ao menos mantenha esse ritmo de queda, que, apesar de suave, serve de alento para a economia”, disse o presidente da Força Sindical.

Para Ricardo Patah, da União Geral dos Trabalhadores (UGT), faltou ousadia ao Banco Central para reduzir ainda mais os juros. “A UGT apoia a decisão do Copom em reduzir a Taxa Selic em 0,5%. Lamenta apenas ter faltado ousadia a favor do Brasil e se adotar uma redução mais enérgica, de pelo menos um ponto percentual. Isso sim, seria uma decisão pelo Brasil, pela geração de empregos e pela produção”, disse Patah, por meio de nota.

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