Economia

FMI diz que economia italiana continua frágil

Para FMI, Itália precisa de iniciativa mais contundente para livrar os bancos de empréstimos inadimplentes, o que liberaria recursos para novos financiamentos


	Itália: FMI lembrou que empréstimos vencidos continuam crescendo e atingiram nível recorde de 16% do total
 (Mario Tama/Getty Images)

Itália: FMI lembrou que empréstimos vencidos continuam crescendo e atingiram nível recorde de 16% do total (Mario Tama/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 17 de junho de 2014 às 15h19.

Roma - A Itália precisa urgentemente de reformas estruturais para se tornar um país mais dinâmico porque sua recuperação econômica continua frágil e os níveis de desemprego são inaceitavelmente altos, afirmou nesta terça-feira o Fundo Monetário Internacional (FMI) em relatório anual.

Segundo o FMI, a Itália precisa de uma iniciativa mais contundente para livrar os bancos de empréstimos inadimplentes, o que liberaria recursos para novos financiamentos.

Na avaliação do Fundo, os bancos italianos avançaram no reconhecimento de perdas, eliminando créditos de liquidação duvidosa e levantando um volume significativo de capital privado.

A entidade lembrou, no entanto, que os empréstimos vencidos continuam crescendo e atingiram o nível recorde de 16% do total.

O FMI disse ainda que a Itália precisa se esforçar mais para reduzir seu enorme endividamento e fortalecer as finanças públicas.

A conclusão de privatizações ajudaria nesse sentido, diz o Fundo.

"O plano de privatização está indo como planejado e nós o consideramos importante e ambicioso", disse o ministro de Economia italiano, Pier Carlo Padoan, durante coletiva de imprensa em que foi apresentado o relatório.

Para incentivar a economia, a prioridade da Itália deveria ser a introdução de medidas de reequilíbrio fiscal e de estímulo ao crescimento, como a redução da carga tributária da mão de obra, defendeu o FMI.

Fonte: Dow Jones Newswires.

Acompanhe tudo sobre:Crise econômicaEuropaFMIItáliaPaíses ricosPiigs

Mais de Economia

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto

Manifestantes se reúnem na Avenida Paulista contra escala 6x1

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade