FMI diz que ajuste fiscal 'é uma maratona e não um sprint'
O economista-chefe do fundo, Olivier Blanchard, alertou sobre os perigos de um ajuste fiscal muito rápido num contexto de crise
Da Redação
Publicado em 24 de janeiro de 2012 às 14h01.
Washington - O economista-chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI), Olivier Blanchard, afirmou nesta terça-feira que a redução do 'déficit fiscal é um maratona e não um sprint', ao alertar sobre os perigos de um ajuste fiscal muito rápido num contexto de crise .
A declaração foi feita na apresentação das atualizações das previsões de crescimento para 2012 e 2013 do FMI. Blanchard disse também que o 'epicentro do perigo está na Europa'.
A organização financeira revisou para baixo o crescimento da economia mundial, para 3,3% em 2012, e 3,9% em 2013.
A zona do euro é o grande empecilho para a economia mundial em 2012. O FMI prevê que a região se contraia 0,5% nesse ano, para depois subir 0,8% em 2013.
Espanha e Itália são as mais prejudicadas pela recessão e a expectativa é de que apresentem crescimento negativo nos próximos dois anos.
A economia espanhola sofrerá uma contração de 1,7% em 2012, e 0,3% em 2013, enquanto a redução no crescimento da Itália será de 2,2% em 2012, e de 0,6% em 2013.
'Itália e Espanha realizaram grandes melhoras no plano fiscal, mas reformas estruturais também são necessárias, como a que começamos a ver', afirmou Carlo Cotarelli, chefe do departamento fiscal do FMI.
Além disso, o FMI advertiu sobre o ritmo de redução do déficit nos Estados Unidos, que pode acabar gerando efeitos contraproducentes na economia.
Washington - O economista-chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI), Olivier Blanchard, afirmou nesta terça-feira que a redução do 'déficit fiscal é um maratona e não um sprint', ao alertar sobre os perigos de um ajuste fiscal muito rápido num contexto de crise .
A declaração foi feita na apresentação das atualizações das previsões de crescimento para 2012 e 2013 do FMI. Blanchard disse também que o 'epicentro do perigo está na Europa'.
A organização financeira revisou para baixo o crescimento da economia mundial, para 3,3% em 2012, e 3,9% em 2013.
A zona do euro é o grande empecilho para a economia mundial em 2012. O FMI prevê que a região se contraia 0,5% nesse ano, para depois subir 0,8% em 2013.
Espanha e Itália são as mais prejudicadas pela recessão e a expectativa é de que apresentem crescimento negativo nos próximos dois anos.
A economia espanhola sofrerá uma contração de 1,7% em 2012, e 0,3% em 2013, enquanto a redução no crescimento da Itália será de 2,2% em 2012, e de 0,6% em 2013.
'Itália e Espanha realizaram grandes melhoras no plano fiscal, mas reformas estruturais também são necessárias, como a que começamos a ver', afirmou Carlo Cotarelli, chefe do departamento fiscal do FMI.
Além disso, o FMI advertiu sobre o ritmo de redução do déficit nos Estados Unidos, que pode acabar gerando efeitos contraproducentes na economia.