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FMI diz que ajuste fiscal 'é uma maratona e não um sprint'

O economista-chefe do fundo, Olivier Blanchard, alertou sobre os perigos de um ajuste fiscal muito rápido num contexto de crise

Blanchard disse também que o 'epicentro do perigo está na Europa' (Thomas Dooley/IMF via Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de janeiro de 2012 às 14h01.

Washington - O economista-chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI), Olivier Blanchard, afirmou nesta terça-feira que a redução do 'déficit fiscal é um maratona e não um sprint', ao alertar sobre os perigos de um ajuste fiscal muito rápido num contexto de crise .

A declaração foi feita na apresentação das atualizações das previsões de crescimento para 2012 e 2013 do FMI. Blanchard disse também que o 'epicentro do perigo está na Europa'.

A organização financeira revisou para baixo o crescimento da economia mundial, para 3,3% em 2012, e 3,9% em 2013.

A zona do euro é o grande empecilho para a economia mundial em 2012. O FMI prevê que a região se contraia 0,5% nesse ano, para depois subir 0,8% em 2013.

Espanha e Itália são as mais prejudicadas pela recessão e a expectativa é de que apresentem crescimento negativo nos próximos dois anos.

A economia espanhola sofrerá uma contração de 1,7% em 2012, e 0,3% em 2013, enquanto a redução no crescimento da Itália será de 2,2% em 2012, e de 0,6% em 2013.

'Itália e Espanha realizaram grandes melhoras no plano fiscal, mas reformas estruturais também são necessárias, como a que começamos a ver', afirmou Carlo Cotarelli, chefe do departamento fiscal do FMI.

Além disso, o FMI advertiu sobre o ritmo de redução do déficit nos Estados Unidos, que pode acabar gerando efeitos contraproducentes na economia.

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A declaração foi feita na apresentação das atualizações das previsões de crescimento para 2012 e 2013 do FMI. Blanchard disse também que o 'epicentro do perigo está na Europa'.

A organização financeira revisou para baixo o crescimento da economia mundial, para 3,3% em 2012, e 3,9% em 2013.

A zona do euro é o grande empecilho para a economia mundial em 2012. O FMI prevê que a região se contraia 0,5% nesse ano, para depois subir 0,8% em 2013.

Espanha e Itália são as mais prejudicadas pela recessão e a expectativa é de que apresentem crescimento negativo nos próximos dois anos.

A economia espanhola sofrerá uma contração de 1,7% em 2012, e 0,3% em 2013, enquanto a redução no crescimento da Itália será de 2,2% em 2012, e de 0,6% em 2013.

'Itália e Espanha realizaram grandes melhoras no plano fiscal, mas reformas estruturais também são necessárias, como a que começamos a ver', afirmou Carlo Cotarelli, chefe do departamento fiscal do FMI.

Além disso, o FMI advertiu sobre o ritmo de redução do déficit nos Estados Unidos, que pode acabar gerando efeitos contraproducentes na economia.

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