Economia

FMI diminui previsão para crescimento mundial em 2019

A expectativa agora é de um crescimento de 3,5% este ano, 0,2 ponto percentual a menos do que a estimativa de outubro passado

Christine Lagarde: a Diretora-Geral do FMI assiste a uma coletiva de imprensa antes da inauguração do Fórum Econômico Mundial em Davos , Suíça, em 21 de janeiro de 2019 (Arnd Wiegmann/Reuters)

Christine Lagarde: a Diretora-Geral do FMI assiste a uma coletiva de imprensa antes da inauguração do Fórum Econômico Mundial em Davos , Suíça, em 21 de janeiro de 2019 (Arnd Wiegmann/Reuters)

A

AFP

Publicado em 21 de janeiro de 2019 às 11h32.

Última atualização em 21 de janeiro de 2019 às 12h07.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) anunciou, nesta segunda-feira (21), no Fórum Econômico Mundial de Davos, que reduziu sua previsão de crescimento mundial para 2019, observando a persistência de tensões comerciais e o aumento de riscos políticos.

A expectativa agora é de um crescimento de 3,5% este ano, 0,2 ponto percentual a menos do que a estimativa de outubro passado, que já havia sido reduzida.

Apesar de manter as estimativas de crescimento para as duas maiores economias - Estados Unidos e China - e de rever em alta a previsão do Japão, o FMI é bem mais pessimista para a zona do euro: 1,6% contra 1,9% estimado anteriormente.

Na Europa, a Alemanha sofreu a maior revisão para baixo, com crescimento esperado de 1,3% (-0,6 ponto), seguida pela Itália (-0,4 ponto para 0,6%) e França (-0,1 ponto para 1,5%).

A Alemanha é afetada por sua fraca produção industrial no setor automotivo, enquanto a Itália sofre de queda na demanda doméstica combinada com elevados custos de empréstimos. Já a França sofre "o impacto negativo dos protestos sociais que já duram mais de dois meses".

Acompanhe tudo sobre:ChinaCrescimento econômicoEstados Unidos (EUA)EuropaFMI

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor