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FMI critica falta de decisão política perante a crise

Fundo pede que líderes dos países desenvolvidos se esforcem mais para resolver os problemas econômicos

Sede do FMI, em Washington: fundo reclamou da atuação dos políticos na crise (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de setembro de 2011 às 15h16.

Washington - O Fundo Monetário Internacional (FMI) reprovou as autoridades de países desenvolvidos pela falta de vontade e apoio político para tomar as medidas que a crise financeira necessita.

Em relatório sobre a Estabilidade Financeira Global, publicado nesta quarta-feira, o FMI adverte que a crise financeira entrou em uma nova fase política que exige esforços coerentes e críveis por parte das economias desenvolvidas para aplacar os temores dos mercados.

"Uma série de choques sacudiu recentemente o sistema: novas turbulências nos mercados provenientes da periferia da zona do euro, o rebaixamento da nota de crédito dos Estados Unidos e sinais de uma desaceleração econômica", afirmou a instituição.

Para o FMI, os mercados começaram a questionar a capacidade das autoridades políticas. "As autoridades políticas das economias desenvolvidas ainda não alcançaram um respaldo político amplo para consolidar a estabilidade macrofinanceira", criticou.

O Fundo avaliou os acordos da cúpula da Eurozona e os anúncios do Banco Central Europeu como passos em direção ao fortalecimento da gestão perante a crise da dívida. No entanto, a instituição ressaltou que as medidas devem ser colocadas em prática sem demora, e que outras adicionais também devem ser consideradas.

Para o FMI, é possível que alguns bancos necessitem de mais capital, e que os mais fracos tenham que ser reestruturados e submetidos a um processo de liquidação.

A instituição estima que as tensões sobre o crédito soberano dos países da periferia do euro tiveram um impacto direto de aproximadamente 200 bilhões de euros (US$ 274 bilhões) nos bancos da União Europeia desde a explosão da crise da dívida em 2010.

Entretanto, o FMI reconhece que os problemas não envolvem apenas a zona do euro. "Tanto os Estados Unidos como o Japão têm que abordar o risco soberano mediante estratégias de consolidação fiscal a médio prazo", ressalta o relatório.

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Washington - O Fundo Monetário Internacional (FMI) reprovou as autoridades de países desenvolvidos pela falta de vontade e apoio político para tomar as medidas que a crise financeira necessita.

Em relatório sobre a Estabilidade Financeira Global, publicado nesta quarta-feira, o FMI adverte que a crise financeira entrou em uma nova fase política que exige esforços coerentes e críveis por parte das economias desenvolvidas para aplacar os temores dos mercados.

"Uma série de choques sacudiu recentemente o sistema: novas turbulências nos mercados provenientes da periferia da zona do euro, o rebaixamento da nota de crédito dos Estados Unidos e sinais de uma desaceleração econômica", afirmou a instituição.

Para o FMI, os mercados começaram a questionar a capacidade das autoridades políticas. "As autoridades políticas das economias desenvolvidas ainda não alcançaram um respaldo político amplo para consolidar a estabilidade macrofinanceira", criticou.

O Fundo avaliou os acordos da cúpula da Eurozona e os anúncios do Banco Central Europeu como passos em direção ao fortalecimento da gestão perante a crise da dívida. No entanto, a instituição ressaltou que as medidas devem ser colocadas em prática sem demora, e que outras adicionais também devem ser consideradas.

Para o FMI, é possível que alguns bancos necessitem de mais capital, e que os mais fracos tenham que ser reestruturados e submetidos a um processo de liquidação.

A instituição estima que as tensões sobre o crédito soberano dos países da periferia do euro tiveram um impacto direto de aproximadamente 200 bilhões de euros (US$ 274 bilhões) nos bancos da União Europeia desde a explosão da crise da dívida em 2010.

Entretanto, o FMI reconhece que os problemas não envolvem apenas a zona do euro. "Tanto os Estados Unidos como o Japão têm que abordar o risco soberano mediante estratégias de consolidação fiscal a médio prazo", ressalta o relatório.

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