Economia

FMI aumenta para 3% projeção de queda da economia brasileira

O FMI destaca que no Brasil a confiança dos empresários e consumidores continua a diminuir, principalmente devido à deterioração das condições políticas


	Agricultura: para 2016, a expectativa de redução do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, passou de 1,7%, no relatório divulgado em julho, para 1%
 (Arquivo/Agência Brasil)

Agricultura: para 2016, a expectativa de redução do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, passou de 1,7%, no relatório divulgado em julho, para 1% (Arquivo/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 6 de outubro de 2015 às 14h03.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) revisou a projeção de queda da economia brasileira, este ano, de 1,5% para 3%. A informação consta do estudo World Economic Outlook (Perspectiva Econômica Mundial), divulgado hoje (6).

Para 2016, a expectativa de redução do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, passou de 1,7%, no relatório divulgado em julho, para 1%.

O FMI destaca que no Brasil a confiança dos empresários e consumidores continua a diminuir, principalmente devido à deterioração das condições políticas.

O relatório cita que os investimentos estão caindo rapidamente e que a necessidade de aperto na política macroeconômica reduz a demanda doméstica.

A projeção para o crescimento da economia mundial é 3,1%, 0,2 ponto percentual abaixo do previsto em julho.

Segundo o relatório, o crescimento global diminuiu no primeiro semestre deste ano, refletindo o ritmo mais lento das economias emergentes e a fraca recuperação dos países avançados. Em 2016, a expectativa de crescimento econômico mundial é 3,6%.

No Brasil, a projeção de inflação para este ano é 8,9%, com redução para 6,3%, em 2016. O FMI prevê que, neste ano, a inflação vai superar o teto da meta (6,5%) devido ao ajuste de preços administrados e externos.

O Fundo Monetário Internacional espera a convergência da inflação para o centro da meta (4,5%) em um período de dois anos.

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