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Fluxo total de veículos cai 0,7% em novembro, mostra ABCR

Na comparação com 2016, o índice total e suas aberturas seguem em sistemática elevação

Estradas: circulação dos veículos leves e as passagens dos pesados pelas praças de pedágio diminuíram 0,7% e 0,4%, respectivamente (Pulsar Imagens/Divulgação)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 8 de dezembro de 2017 às 10h40.

São Paulo - O Índice ABCR, que mede o fluxo de veículos nas estradas pedagiadas do Brasil, recuou 0,7% em novembro na comparação com outubro já descontados os efeitos sazonais.

Na mesma base de comparação, a circulação dos veículos leves e as passagens dos pesados pelas praças de pedágio diminuíram 0,7% e 0,4%, respectivamente, na comparação com o mês anterior.

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Os dados são da Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR) em conjunto com a Tendências Consultoria Integrada.

"Dessa forma, o índice total e suas aberturas apresentaram perdas pelo segundo resultado consecutivo, o que indica pequena perda de velocidade no ritmo de reação dos indicadores nos últimos resultados", explica Alessandra Ribeiro, diretora da Tendências Consultoria. Contudo, continua Alessandra, tais resultados não colocam em risco a predominante trajetória de retomada dos indicadores no ano.

Na comparação com 2016, o índice total e suas aberturas seguem em sistemática elevação. Em novembro, o índice total registrou alta de 2,8%, o oitavo crescimento consecutivo nessa métrica, enquanto o fluxo de pesados cresceu 4,2% e o fluxo de leves, 2,4%, destaca Alessandra.

A dinâmica de melhora também pode ser observada nos ganhos acumulados pelos indicadores no ano. "Ao se considerar o resultado de janeiro a novembro, o fluxo total acumula alta de 1,8%, enquanto os índices de leves e pesados acumulam expansão, respectivamente, de 2,1% e 1,1%", conta Alessandra.

Desse modo, de acordo com ela, após a divulgação de dezembro, todos os indicadores devem fechar o ano acumulando ganhos, evidenciando a trajetória de gradual melhora.

Na análise sobre aos próximos resultados, a economista ressalta que "o indicador de fluxo total deve ganhar maior tração, refletindo, no caso de leves, a melhora em curso da situação financeira das famílias e a perspectiva de expansão do consumo.

Em relação aos pesados, a reação da atividade industrial, a qual deve ganhar maior velocidade em 2018, sustenta a expectativa positiva para o índice no próximo ano".

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