Economia

Fluxo cambial segue positivo, apesar de saída na semana passada

Fluxo ficou positivo em US$ 3,403 bilhões em outubro até o dia 14, número um pouco abaixo do registrado nos primeiros cinco dias do mês

O saldo foi composto por superávit de US$ 2,214 bilhões nas operações comerciais e por entradas líquidas de US$ 1,189 bilhão na conta financeira (Karen Bleier/AFP)

O saldo foi composto por superávit de US$ 2,214 bilhões nas operações comerciais e por entradas líquidas de US$ 1,189 bilhão na conta financeira (Karen Bleier/AFP)

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Da Redação

Publicado em 19 de outubro de 2011 às 12h20.

São Paulo - O fluxo cambial brasileiro ficou positivo em 3,403 bilhões de dólares em outubro até o dia 14, número um pouco abaixo do registrado nos primeiros cinco dias do mês, devido a uma leve saída de recursos na semana passada, informou o Banco Central (BC) nesta quarta-feira.

O saldo foi composto por superávit de 2,214 bilhões de dólares nas operações comerciais e por entradas líquidas de 1,189 bilhão de dólares na conta financeira.

Na semana passada, encurtada pelo feriado de Nossa Senhora da Aparecida, na quarta-feira, houve saída líquida de 55 milhões de dólares. Nos primeiros cinco dias úteis de outubro, o saldo positivo somara 3,458 bilhões de dólares.

No ano, o fluxo cambial é positivo em 71,701 bilhões de dólares, quase três vezes mais do que a cifra vista em todo o ano de 2010 todo (24,354 bilhões de dólares).

No mês passado, as entradas líquidas de recursos somaram 8,484 bilhões de dólares.

Conforme esperado, os números mostraram que o BC não incorporou recursos às reservas internacionais via leilões de compra de dólares no mercado de câmbio à vista.

Após adquirir moeda estrangeira regularmente nesse segmento desde maio de 2009, o BC interrompeu no mês passado as compras, depois que o dólar chegou a ser cotado acima de 1,95 real, fechando setembro com alta de 18 por cento, a maior para um mês em nove anos.

Tal movimento foi provocado pela escalada das preocupações com a crise de dívida na zona do euro e intensificado pelos efeitos da imposição pelo governo de uma taxação sobre derivativos cambiais.

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