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Fitch prevê recessão leve na eurozona

A agência de classificação também destacou problemas de bancos espanhóis

Segundo a Fitch, os desequilíbrios que levaram à crise estão sendo enfrentados e as medidas de austeridade poderiam ser reduzidas mais perto do fim do ano (Miguel Medina/AFP)
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Da Redação

Publicado em 10 de janeiro de 2012 às 09h59.

Bruxelas - A agência de medição de risco Fitch prevê que em 2012 a zona do euro sofrerá uma recessão leve pelo impacto dos cortes e que os bancos de países como Itália, Portugal e, especialmente, a Espanha seguirão enfrentando dificuldades, advertiram nesta terça-feira vários de seus analistas.

'A capacidade dos países para gerar crescimento econômico sustentado neste ano será um ponto-chave' e Fitch prevê 'uma recessão pouco profunda para a eurozona em 2012, enquanto as duras medidas de austeridade seguem apertando e a confiança dos consumidores e das empresas se mantém frágil', explicou o diretor de classificações soberanas da agência, David Riley.

Segundo Riley, 'o risco de um círculo vicioso de economias estagnadas que alimentam a preocupação sobre a solvência de alguns Governos e bancos é real'.

O analista, que discursou nesta terça-feira em um ato em Londres, considerou que os desequilíbrios que levaram à crise estão sendo enfrentados e as medidas de austeridade poderiam ser reduzidas mais perto do fim do ano, apoiando uma recuperação econômica gradual 'que poderia marcar o princípio do fim da crise', explicou Fitch em um comunicado.

Enquanto isso, a situação dos bancos europeus apresenta para a agência de medição uma divisão norte-sul, com uma perspectiva estável no primeiro caso e mais complicada no segundo.

'A previsão é em sua maioria negativa para os bancos em países como a Espanha, Itália e Portugal, refletindo antes de tudo as crescentes preocupações soberanas e econômicas e sua implicação para o custo de financiamento dos bancos', indicou o responsável de instituições financeiras de Fitch, James Longsdon.

Em sua opinião, o risco está 'amortecido até certo ponto' pelo papel do Banco Central Europeu (BCE), 'mas exacerbado na Espanha pela intensa crise imobiliária do país'.

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'A capacidade dos países para gerar crescimento econômico sustentado neste ano será um ponto-chave' e Fitch prevê 'uma recessão pouco profunda para a eurozona em 2012, enquanto as duras medidas de austeridade seguem apertando e a confiança dos consumidores e das empresas se mantém frágil', explicou o diretor de classificações soberanas da agência, David Riley.

Segundo Riley, 'o risco de um círculo vicioso de economias estagnadas que alimentam a preocupação sobre a solvência de alguns Governos e bancos é real'.

O analista, que discursou nesta terça-feira em um ato em Londres, considerou que os desequilíbrios que levaram à crise estão sendo enfrentados e as medidas de austeridade poderiam ser reduzidas mais perto do fim do ano, apoiando uma recuperação econômica gradual 'que poderia marcar o princípio do fim da crise', explicou Fitch em um comunicado.

Enquanto isso, a situação dos bancos europeus apresenta para a agência de medição uma divisão norte-sul, com uma perspectiva estável no primeiro caso e mais complicada no segundo.

'A previsão é em sua maioria negativa para os bancos em países como a Espanha, Itália e Portugal, refletindo antes de tudo as crescentes preocupações soberanas e econômicas e sua implicação para o custo de financiamento dos bancos', indicou o responsável de instituições financeiras de Fitch, James Longsdon.

Em sua opinião, o risco está 'amortecido até certo ponto' pelo papel do Banco Central Europeu (BCE), 'mas exacerbado na Espanha pela intensa crise imobiliária do país'.

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